A união de Daniela Mercury com uma mulher foi o assunto da semana. Estampou a capa das principais revistas semanais e de programas nacionais como o Fantástico. O fato foi tomado como um marco histórico e tomou conotação política devido à atual situação da Comissão dos Direitos Humanos e Minorias da Câmara (CDHM), onde militantes ligados à causa LGBT pedem a saída de seu presidente, o deputado e pastor Marco Feliciano (PSC).
A grande mídia não repercute na mesma medida quem é desfavorável ao casamento gay. Quem se posiciona contrário à união, denominada também de homoafetiva, é rotulada pelos manifestantes de homofóbica. Exemplo disso foi o que aconteceu com a cantora Joelma da Banda Calypso. Ao se declarar contra o casamento gay, a cantora viu sua vida se tornar um inferno, como afirmou o Chimbinha, marido de Joelma. Já foi cancelado um filme que seria feito sobre a história da banda e militantes do Grupo Gay da Bahia tentaram boicotar a participação de uma música da Calypso veiculada no seriado global “Entre Tapas e Beijos”.
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Quem se declarou contra a união gay foi a mãe da cantora Daniela Mercury. Dona Liliane Mercure é Vice-Reitora da Universidade Católica de Salvador (Ucsal) e segundo a imprensa baiana não aprovou o casamento da filha. Ainda de acordo com o Bahia Notícias “Dona Liliane teria ficado mais chateada ainda com a exposição que a cantora fez ao revelar seu relacionamento nas redes sociais”.
Resta saber se os grupos LGBT tratarão a mãe da cantora como fez com Joelma, rotulando-a de homofóbica. Averiguando o que já foi publicado o adjetivo utilizado até agora para descrever a opinião da mãe da cantora é conservadorismo.
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