sexta-feira, 20 de setembro de 2013

O Papa frente ao aborto: "Nossa resposta é um sim decidido e sem hesitações à vida"

VATICANO, 20 Set. 13 / 02:58 pm (ACI).- O Papa Francisco reiterou nesta manhã a sua clara postura ante a "cultura do descartável" do aborto, que procura a eliminação dos seres humanos mais frágeis, e disse que "a nossa resposta a esta mentalidade é um ‘sim’ decidido e sem hesitações à vida" que é sempre sagrada e inviolável.
Segue na íntegra a tradução do discurso pronunciado em italiano nesta manhã pelo Pontífice ante os ginecologistas católicos participantes do encontro promovido pela Federação Internacional das Associações de Médicos Católicos. Este discurso se faz ainda mais importante logo depois da manipulação de alguns meios seculares da extensa entrevista feita ao Papa e publicada ontem, tentando apresentar o Santo Padre como oposto à luta pró-vida e pró-família.
Discurso do Papa Francisco:
"Peço-vos desculpa pelo atraso… Esta foi uma manhã um pouco complicada devido às audiências… Peço-vos desculpa.
1. A primeira reflexão que gostaria de partilhar com vocês é esta: nós assistimos hoje a uma situação paradoxal, que diz respeito à profissão médica. Por um lado constatamos – e agradecemos a Deus – os progressos da medicina, graças ao trabalho de cientistas que, com paixão e sem descanso, se dedicam à procura de novos tratamentos.? Entretanto, por outro lado, encontramos também o perigo de que o médico esqueça a própria identidade de servo da vida. A desorientação cultural tem afetado também aquilo que parecia um âmbito intocável: o vosso, a medicina! Mesmo estando por natureza a serviço da vida, as profissões de saúde são induzidas às vezes a não respeitar a própria vida.
Em vez disso, como nos recorda a Encíclica Caritas in veritate, "a abertura à vida está no centro do verdadeiro desenvolvimento". Quando uma sociedade se encaminha para a negação e a supressão da vida, não encontra a motivação e a energia necessária para esforçar-se no serviço do verdadeiro bem do homem. Se se perde a sensibilidade pessoal e social para com o acolhimento de uma nova vida, também outras formas de acolhimento úteis à vida secam. O acolhimento da vida revigora as energias morais e capacita para a ajuda recíproca (n. 28).
A situação paradoxal está no fato de que, enquanto se atribuem à pessoa novos direitos, às vezes mesmo direitos presumidos, nem sempre se protege a vida como valor primário e direito primordial de cada homem. O fim último do agir médico permanece sendo sempre a defesa e a promoção da vida.
2. O segundo ponto: neste contexto contraditório, a Igreja faz apelo às consciências, às consciências de todos os profissionais e voluntários de saúde, de maneira particular de vocês ginecologistas, chamados a colaborar no nascimento de novas vidas humanas. A vossa é uma singular vocação e missão, que necessita de estudo, de consciência e de humanidade. Um tempo atrás, as mulheres que ajudavam no parto eram chamadas "comadre": é como uma mãe com a outra, com a verdadeira mãe. Também vocês são "comadres" e "compadres", também vocês.
Uma generalizada mentalidade do útil, a "cultura do descartável", que hoje escraviza os corações e as inteligências de tantos, tem um altíssimo custo: requer eliminar seres humanos, sobretudo se fisicamente ou socialmente mais frágeis. A nossa resposta a esta mentalidade é um "sim" decidido e sem hesitação à vida. ‘O primeiro direito de uma pessoa humana é a sua vida. Essa tem outros bens e alguns desses são mais preciosos: mas é aquele o bem fundamental, condição para todos os outros" (Congregação para a Doutrina da Fé, Declaração sobre aborto provocado, 18 de novembro de 1974, 11).
As coisas têm um preço e podem ser vendidas, mas as pessoas têm uma dignidade, valem mais que as coisas e não têm preço. Tantas vezes, encontramo-nos em situações onde vemos que aquilo que custa menos é a vida. Por isto a atenção à vida humana em sua totalidade transformou-se nos últimos tempos em uma verdadeira prioridade do Magistério da Igreja, particularmente àquela majoritariamente indefesa, isso é, as pessoas com deficiência, doentes, o nascituro, a criança, o idoso, que é a vida mais indefesa.

No ser humano frágil cada um de nós é convidado a reconhecer a face do Senhor, que na sua carne humana experimentou a indiferença e a solidão à qual às vezes condenamos os mais pobres, seja nos Países em via de desenvolvimento, seja nas sociedades afluentes.
Toda criança não nascida, mas condenada injustamente a ser abortada, tem a face de Jesus Cristo, tem a face do Senhor, que mesmo antes de nascer, e depois apenas nascido experimentou a rejeição do mundo. E cada idoso, e – falei da criança: vamos aos idosos, outro ponto! E cada idoso, mesmo se enfermo ou no fim de seus dias, leva em si a face de Cristo. Não se pode descartar, como nos propõe a "cultura do descartável"! Não se pode descartar!
3. O terceiro aspecto é um mandato: sejam testemunhas e difusores desta "cultura da vida". O vosso ser católico comporta uma maior responsabilidade: antes de tudo para com vocês mesmos, para com o compromisso de coerência com a vocação cristã; e depois para com a cultura contemporânea, para contribuir a reconhecer na vida humana a dimensão transcendente, a marca da obra criadora de Deus, desde o primeiro instante de sua concepção.
Este é um compromisso de nova evangelização que requer às vezes ir contracorrente, pagando pessoalmente. O Senhor conta também com vocês para difundir o "evangelho da vida".
Nesta perspectiva, as enfermarias dos hospitais de ginecologia são lugares privilegiados de testemunho e de evangelização, porque lá onde a Igreja se faz "veículo da presença de Deus" vivo, transforma ao mesmo tempo "instrumento de uma verdadeira humanização do homem e do mundo" (Congregação para a Doutrina da Fé, Nota doutrinal sobre alguns aspectos da evangelização, 9).
Amadurecendo a consciência de que no centro da atividade médica e assistencial está a pessoa humana na condição de fragilidade, a estrutura de saúde transforma-se em "lugar no qual a relação de cuidado não é trabalho – a vossa relação de cuidado não é trabalho – mas missão; onde a caridade do Bom Samaritano é a primeira cátedra e a face do homem sofredor, a Face própria de Cristo" (Bento XVI, Discurso à Universidade Católica do Sagrado Coração de Roma, 3 de maio de 2012).
Queridos amigos médicos, vocês são chamados a ocuparem-se da vida humana na sua fase inicial, recordem todos, com os fatos e com as palavras, que esta é sempre, em todas as suas fases e em toda idade, sagrada e é sempre de qualidade. E não por um discurso de fé – não, não, – mas de razão, por um discurso de ciência! Não existe uma vida mais sagrada que a outra, como não existe uma vida humana qualitativamente mais significativa que a outra. A credibilidade de um sistema de saúde não se mede somente pela eficiência, mas, sobretudo, pela atenção e amor para com as pessoas, cuja vida sempre é sagrada e inviolável.
Não deixem nunca de rezar ao Senhor e à Virgem Maria, para ter a força de cumprir bem o vosso trabalho e testemunhar com coragem – com coragem! Hoje é necessário coragem – testemunhar com coragem o "evangelho da vida"! Muito obrigado!".

O Rock Satânico


O Rock Satânico

“Canto para inca doce satã.
Quero ir para o inferno”.
(Canção do conjunto Led Zeppelin)
“Prazer em conhecê-la. Chame-me apenas Lúcifer”.
(Da canção Rock Simpatia pelo demônio)

O Rock’ n’ Roll não é somente um tipo de música popular; mais do que isso, é uma cultura, com um modo próprio de vestir-se, de falar, de comportar-se; trata-se de uma atitude diante da vida, empanada de anarquismo, de uma postura religiosa que se caracteriza pela revolta contra Deus e a religião. Em última análise, constitui uma espécie de contra-religião, uma religião satanista.

Rock, um dos meios mais poderosos para a difusão do satanismo

Muitos especialistas têm visto na cultura Rock um dos meios mais poderosos para a difusão do satanismo. (Cf. Bernhard WENISCH, Satanismo, p. 29; W. S. DIAS, Por detrás do Rock in Rio: presença do satanismo? pp. 4-6.; C. A. MEDEIROS, Rock and Roll e satanismo, pp. 1-7.)

Influência de Crowley, “o personagem mais imundo e perverso da Grã-Bretanha”

Para melhor compreendermos essa afirmação, devemos recordar, ainda que rapidamente, um dos inspi- radores confessos desse movimento Rock, sobretudo do Rock pesado (Hard Rock), onde as características sata- nistas são mais marcantes. Trata-se do satanista inglês Sir Aleister Crowley (1875-1947) considerado pela justiça inglesa como “o personagem mais imundo e perverso da Grã-Bretanha”, que morreu amaldiçoando seu médi- co por ter-lhe negado mais uma dose de morfina. Sobre sua tumba, após o enterro, foram realizadas cerimônias satanistas, com o cântico da Ode a Satã, de Carducci, o que provocou o protesto da Câmara dos Vereadores de Brighton.

Ele foi fundador ou participante de várias ordens ocultistas inicíaticas, entre as quais a Astrum Argentium (AA) que, em 1920, se transferiu para Cefalú, na Sicília. Em conseqüência de uma morte suspeita na comunida- de (falou-se de morte ritual), a policia interveio e a AA foi expulsa do país.

“Em definitivo, comenta um autor a respeito de Crowley, o mago suscitou muitas devoções, mas — coro- lário ou contrapartida — numerosos discípulos, sobretudo mulheres, se suicidaram tornaram-se dementes ou fica- ram reduzidos a meras ruinas” (Serge HUTIN, On l’appelait ‘la Grande Bête’, p. 121, nota 1.)

A doutrina de Crowley, de maneira mais insinuada do que explicita, foi popularizada pelos Beatles e difundi- da por meio dos movimentos hippie e Rock a partir dos anos 1960. Tal doutrina se resumia na seguinte frase: “Faça o que quiser, esta é toda a lei” (Cf. B. Wenisch, op. cit., p. 27.)

O próprio Crowley considerava esse programa anárquico como algo satânico. Numa referência ao Capí- tulo 13 do Apocalipse, ele se autodenominava “a grande besta — 666”. (Este número do Apocalipse provavelmen- te contém uma alusão a Nero como instrumento do demô- nio e costuma ser utilizado para designar o anti-Cristo.). Crowley se considerava uma encarnação de Satanás, e sua religião poderia ser qualificada como um panteísmo satânico.

O culto proposto por Crowley é todo permeado de orgia sexual, que para ele é a “meta final, divina e ab- soluta, forma mais elevada da vida satânico-divina”. (B. WENI5CH, Satanismo, p. 27.)

Rolling Stones: “Simpatia pelo demônio”

Bernhard Wenisch escreve em seu livro Satanismo: “Uma fonte que esclarece em parte a difusão das idéias satanistas entre a juventude é o Rock pesado (Hard-Rock). A onda já começou no final dos anos 60, quando foi lança- da, por exemplo, a música dos Rolling Stones — Simpatia pelo demônio (Sympathy for the Devil). Desde 1970, o conjunto musical Black Sabbath — Sabá Negro apresen- tou continuamente temas satânicos. Em 1980 foi sucesso mundial a música Sinos do inferno (Hell’s Bells) de AC/DC. Outro sucesso, em 1982 foi O número da besta (The Num- ber of the Beast), do Iron Maiden. Atualmente quase todos os grupos de Hard-Rock/Heavy Metal-Band apresentam o tema satânico. Que o pensamento de Crowley esteja apadrinhando essas canções não é apenas demonstrável históricamente, mas é possível percebê-lo claramente no conteúdo das letras”. ( B.WENI5CH, Satanismo, p. 29.)

Essa ligação é atestada, por exemplo, por um ex-roqueiro americano, Charles Gugel, que, tendo abandonado o movimento Rock, declarou o seguinte: “Jimmy Page, autor das músicas e líder do grupo Led Zeppelin, admitiu abertamente, por diversas vezes, sua fascina- ção por magia negra e feitiçaria. Ele possui uma livraria ocultista em Londres, chamada The Equinox e vive num castelo infestado pelo demônio, que pertenceu a Aleister Crowley”. (W.S. DIAS, Por detrás do Rock in Rio: presença do satanismo?, p. 5.)

Canções satânicas

Quanto à influência satanista nas letras das can- ções Rock, basta tomar algumas delas para fazer a cons- tatação: as mais explícitas, como as que citaremos a se- guir, chegam a evocar diretamente o demônio e a execrar Nosso Senhor Jesus Cristo e sua Igreja, como o fariam canções compostas pelo próprio demônio. Outra caracte- rística que chama a atenção, e que está bem de acordo com a psicologia de Satanás, é o desespero que domina essas canções, a nota de uma condenação irremissível ao inferno.

Sinos do inferno

Vejamos, em primeiro lugar a canção Hell’s Bells - Sinos do Inferno, do conjunto australiano AC/DC (siglas que, segundo alguns, quer dizer Anti-Cristo/Companheiros do Demônio):

Você é ainda muito moço.
mas vai morrer.
Eu te levarei ao inferno.
Satanás vai te pegar!
Sinos do inferno,
sinos do inferno.
(W. S. DIAS, Por detrás do Rock in Rio: presença do satanismo?, p. 4.)

Auto-estrada do interno

Outra canção desse conjunto apresenta a mesma nota de desespero satânico. Ela se intitula significativa- mente Auto-estrada do inferno:

Eu estou indo para baixo.
É hora de festa.
Meus amigos estarão lá também.
Estou na auto-estrada para o inferno
Não há sinais de ‘pare’, nem velocidade limitada.
Ninguém vai me frear...
Ei Satanás, estou pagando minha dívida
tocando num conjunto Rock...
Estou no meu caminho para a terra prometida.
Estou na auto-estrada para o inferno.(Ibidem,p. 4.)

Canto para meu doce satã Quero ir para o interno.

A nota de desespero blasfemo e luciferismo é ainda mais acentuada na letra abaixo do conjunto Led Zeppelin:
Deus me abandonou,
Não há escapatória.
Canto para meu doce satã.
Todo poder é de meu satã,
que nos dará o 666 [o Anti-Cristo].
Quero ir para o inferno. (W.S. DIAS. op cit., p. 6.)

Meu nome é Lúcifer

O conjunto Black Sabbath — cujo nome já é uma profissão de fé satanista, lembrando os sabás das feiticeiras — canta como se fosse o próprio demônio:
Agora você está comigo em meus pensamentos.
Nosso amor a cada momento se torna mais forte.
Olhe dentro de meus olhos.
Você verá quem eu sou. Meu nome é Lúcifer.
Pegue minha mão por favor.
(C.A. MEDEIROS Rock and Roll e satanismo, p. 4.)

Simpatia pelo demônio

Os Rolling Stones, um dos mais famosos conjuntos Rock, não hesitam em cantar a música com o título inteiramente explícito de Simpatia pelo demônio, na qual também é o próprio Satanás quem fala, numa soberba demencial:

Peço licença para me apresentar...
Eu estava por perto quando Jesus Cristo
teve seu momento de dúvida e de dor.
Assegurei-me amaldiçoadamente de que
Pilatos lavaria as mãos e decidiria seu destino.
Prazer em conhecê-lo.
Espero que advinhe meu nome...
Chame-me apenas Lúcifer.(C. A. MEDEIROS, Rock and Roll e satanismo, p. 6.)

O Deus do Trovão

Talvez a canção mais explicitamente satanista seja God of Thunder — Deus do Trovão, do conjunto Kiss, que a apresentou a uma platéia de milhares de jovens no Estádio do Morumbi, eu São Paulo, em junho de 1983. Se- gundo algumas interpretações, o nome do conjunto, Kiss (palavra que significa beijo, em inglês), seria de fato uma sigla formada pelas iniciais de Knights In Satan Service — Cavaleiros a serviço de Satanás. Eis a sua tradução:

Eu fui criado por demônios.
E cheguei a reinar como o Senhor porque eu sou
o Deus do Trovão e do Rock´n ‘Roll...
Eu fui criado por um demônio.
Fui treinado para reinar como um deles.
Eu sou o Senhor da terra desolada. (Ibidem, p. 2.)

Eu não gosto de Cristo... Eu não gosto da Igreja

Já o conjunto brasileiro Titãs faz uma profissão de fé anarquista-religiosa, explode numa revolta satânica contra Deus:

Eu não gosto de padre.
Eu não gosto de madre.
Eu não gosto de frei.
Eu não gosto de bispo,
Eu não gosto de Cristo...
Eu não gosto do terço,
Eu não gosto do berço
de Jesus de Belém.
Eu não gosto do Papa,
eu não creio na graça
do milagre de Deus.
Eu não gosto da Igreja,
Eu não entro na Igreja.
Não tenho religião. (C.A MEDEIROS, Rock and Roll e satanismo, p. 7.)

Nós destruiremos o altar-mor...

Outro conjunto brasileiro, Sepultura, na música in- titulada Crucifixão, faz também profissão anarquista-reli- giosa e nega diretamente a divindade de Nosso Senhor:

Nós negamos os deuses e suas leis.
Desafiamos seu supremo poder,
crucificado pelo poder das trevas...
Ele deixou as igrejas para nos atormentar.
Nós destruiremos o altar-mor...
Mostraremos ao mundo nosso ódio.
Os padres terão seu tormento final.
Romperemos as igrejas, nós temos um ideal...
O gênero humano ruma para o suicídio
Eles têm fé no falso Deus
se chamam Cristo.
que prega o bem e a beleza. (Ibidem,p.7.)

Diante desse satanismo explícito do movimento Rock’ n’ Roll, que reune dezenas e às vezes centenas de milhares de jovens em shows-monstro — autênticas or- gias anti-cristãs — que proporções tomam os sabás de séculos passados, contra os quais lutou tanto a Igreja?

Por que o silêncio em relação a esses sabás modernos?

(Retirado do Livro: Anjos e Demônios, a luta contra o poder das trevas - Gustavo Antônio Solímeo e Luiz Sérgio Solímeo)


segunda-feira, 16 de setembro de 2013

A IMACULADA CONCEIÇÃO DE NOSSA SENHORA EXPLICADA POR SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO | Parte 3 - Convinha ao Espírito Santo

PONTO TERCEIRO
Sendo-lhe Maria Esposa, convinha ao Espírito Santo preservá-la da mancha original
1.      À Esposa do Espírito Santo convinha uma formosura ilibada
Foi Maria a única que, no dizer do Pseudo-Agostinho, mereceu ser chamada Mãe e Esposa de Deus. Com efeito, assevera Eádmero, o Espírito Santo veio corporalmente a Maria, enriqueceu-a de graça sobre todas as criaturas e nela repousou, fazendo-a sua Esposa. Rainha do céu e da terra. Veio corporalmente a Maria, diz ele, quanto ao efeito; pois veio formar de seu corpo imaculado o imaculado corpo de Jesus. Assim lhe predisse o arcanjo: O Espírito Santo descerá sobre ti (Lc 1,35). Chama-se por isso Maria templo do Senhor, sacrário do Espírito Santo, porque por virtude dele se tornou Mãe do Verbo Encarnado, observa S. Tomás.

Suponhamos que um excelente pintor tivesse que desposar uma noiva, formosa ou feia, conforme os traços que lhe desse. Que diligência não empregaria, então, para torná-la a mais bela possível! Quem poderá, pois, dizer que outro tenha sido o modo de agir do Espírito Santo, relativamente a Maria? Podendo criar uma Esposa toda formosa, qual lhe convinha, tê-lo-ia deixado de fazer? Não; tal como lhe convinha a fez, como atesta o próprio Senhor, celebrando os louvores de Maria: És toda formosa, minha amiga, em ti não há mancha original (Ct 4,7).

Na asserção dos santos Idelfonso e Tomás essas palavras se entendem da Virgem, conforme refere Cornélio a Lápide. S.Bernardino de Sena e S. Lourenço Justiniano afirmam que se devem entender justamente da Imaculada Conceição de Maria. De onde a palavra de Raimundo Jordão: Virgem bendita, és formosíssima em todo sentido; em ti não há mancha alguma de qualquer pecado, leve ou grave ou original. Idêntico é o pensamento do Espírito Santo, chamando sua Esposa  de “jardim fechado e fonte selada” (Ct 4,12). O Pseudo-Jerônimo escreve: É Maria esse jardim fechado, essa fonte selada; jamais os inimigos nela entraram para ofendê-la, e sempre permaneceu ilesa, santa na alma e no corpo. Do mesmo modo saúda-a Egberto: És um jardim fechado no qual mãos de pecadores nunca penetraram para lhe roubar as flores.

2.      À Esposa do Espírito Santo convinha uma santidade sem par
Sabemos que, acima de todos os santos e anjos, o Divino Esposo amou a Maria, como acentua Suárez com S. Lourenço Justiniano e outros. Desde o princípio amou-a, exaltando-a em santidade sobre todas as criaturas, insinua Davi com as palavras: Seus alicerces estão sobre as montanhas santas; o Senhor ama as portas de Sião mais do que a todas as tendas de Jacó... e o mesmo Altíssimo a fundou (Sl 86,5). Tais expressões significam que Maria foi santa desde o momento de sua conceição. É o que parecem dizer ainda outras palavras do Espírito Santo, nos Provérbios: Muitas filhas ajuntaram riqezas; tu excedeste a todas (31,9). Se, pois, a todas excedeu em riquezas da graça. Possuiu também, por conseguinte, a justiça original, como a possuíram Adão e os anjos. De mais a mais, nos Cânticos nós lemos: Estão comigo um sem-número de virgens, mas uma só é a minha pomba, a minha perfeita (no hebraico: minha imaculada); ela é a única para sua mãe (6,7). Todas as almas justas são filhas da graça divina. No meio delas, porém, foi Maria a pomba sem fel, a perfeita sem mancha de origem, a única em graça concebida.

Achou-a por isso o anjo logo cheia de graça, mesmo antes de ser Mãe de Deus, e saudou-a nestes termos: Ave, cheia de graça! Sobre o texto diz o Pseudo-Jerônimo: Aos outros santos a graça é dada em parte, contudo a Maria foi dada em sua plenitude. De modo que, observa S. Tomás, a graça santificou não só a alma, senão também a carne de Maria, a fim de que com ela revestisse depois o Verbo Eterno. Tudo isso nos leva a reconhecer, com Pedro de Celes, que Maria desde sua conceição foi cumulada com as riquezas da graça pelo Espírito Santo. Daí a palavra e Nicolau, monge: O Espírito raptou para si a eleita de Deus e a escolhida entre todas. Quer assim exprimir o autor a rapidez com a qual o Espírito Santo se antecipou e desposou a Virgem, antes que Lúcifer a possuísse.

Ainda uma consideração para concluir deste discurso, no qual mais do que nos outros me tenho demorado. Motiva-o a circunstância de nossa pequena Congregação ter por principal protetora a Santíssima Virgem Maria, precisamente sob este título de Imaculada Conceição. Quero declarar concisamente quais os motivos me convenceram, e me parece que devem convencer a todos, da verdade desta sentença, tão pia e de tamanha glória para a Mãe de Deus.

(Santo Afonso Maria de Ligório - Glórias de Maria)

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Que pecados me impedem de comungar sem confessar?

pecadoA Igreja nos ensina que não podemos Comungar em pecado mortal sem antes se Confessar. Pecado mortal é aquele que é grave, normalmente contra um dos Dez Mandamentos: matar, roubar, adulterar, prostituir, blasfemar, prejudicar os outros, odio, etc. é algo que nos deixa incomodados…
Veja o que diz o Catecismo sobre isso:
§1856 – O pecado mortal , atacando em nós o princípio vital que é a caridade, exige uma nova iniciativa da misericórdia de Deus e uma conversão do coração, que se realiza normalmente no sacramento da Reconciliação:
“Quando a vontade se volta para uma coisa de per si contrária à caridade pela qual estamos ordenados ao fim último, há no pecado, pelo seu próprio objeto, matéria para ser mortal… quer seja contra o amor de Deus, como a blasfêmia, o perjúrio etc., ou contra o amor ao próximo, como o homicídio, o adultério, etc. Por outro lado, quando a vontade do pecador se dirige às vezes a um objeto que contém em si uma desordem, mas não é contrário ao amor a Deus e ao próximo, como por exemplo palavra ociosa, riso supérfluo etc., tais pecados são veniais”(S. Tomás, S. Th. I-II,88,2).
§1857 – Para que um pecado seja mortal requerem-se três condições ao mesmo tempo: “É pecado mortal todo pecado que tem como objeto uma matéria grave, e que é cometido com plena consciência e deliberadamente” (RP 17).
§1858 – A matéria grave é precisada pelos Dez mandamentos segundo a resposta de Jesus ao jovem rico: “Não mates, não cometas adultério, não roubes, não levantes falso testemunho, não defraudes ninguém, honra teu pai e tua mãe” (Mc 10,19). A gravidade dos pecados é maior ou menor; um assassino é mais grave do que um roubo. A qualidade das pessoas lesadas entra também em consideração. A violência exercida contra os pais é em si mais grave do que contra um estrangeiro.
§1859 – O pecado mortal requer pleno conhecimento e pleno consentimento. Pressupõe o conhecimento do caráter pecaminoso do ato, de sua oposição à Lei de Deus. Envolve também um consentimento suficientemente deliberado para ser uma escolha pessoal. A ignorância afetada e o endurecimento do coração (Mc 3,5-6) não diminuem mais aumentam o caráter voluntário do pecado.
§1860 – A ignorância involuntária  pode diminuir ou até escusar a imputabilidade de uma falta grave, mas supõe-se que ninguém ignore os princípios da lei moral inscritos na consciência de todo ser humano. Os impulsos da sensibilidade, as paixões podem igualmente reduzir o caráter voluntário e livre da falta, como também pressões exteriores e perturbações patológicas. O pecado por malícia, por opção deliberada do mal, é o mais grave.
§1861 – O pecado mortal é uma possibilidade radical da liberdade humana, como o próprio amor. Acarreta a perda da caridade e a privação da graça santificante, isto é, do estado de graça. Se este estado não for recuperado mediante o arrependimento e o perdão de Deus, causa a exclusão do Reino de Cristo e a morte eterna no inferno, já que nossa liberdade tem o poder de fazer opções para sempre, sem regresso. No entanto, mesmo podendo julgar que um ato é em si falta grave, devemos confiar o julgamento sobre as pessoas à justiça e à misericórdia de Deus.
§1862 – Comete-se um pecado venial quando não se observa, em matéria leve, a medida prescrita pela lei moral, ou então quando se desobedece à lei moral em matéria grave, mas sem pleno conhecimento ou sem pleno consentimento.
Prof. Felipe Aquino

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

A IMACULADA CONCEIÇÃO DE NOSSA SENHORA EXPLICADA POR SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO | Parte 1 - Convinha ao Pai

Iremos postar trechos de uma das obras de Santo Afonso Maria de Ligório chamada “Glórias de Maria”. Postaremos especificamente a parte em que o santo faz uma bela explicação sobre a Imaculada Conceição da Virgem Maria. (Lembrando que a Imaculada Conceição da Virgem Maria é dogma da Igreja proclamado pelo Papa Pio IX em 8 de dezembro de 1854)


***

Quanto convinha às três pessoas divinas preservar Maria da culpa original

Incalculável foi a ruína que o maldito pecado causou a Adão e a todo o gênero humano. Perdendo então miseravelmente a graça de Deus, com ela perdeu também todos os outros bens que no começo o enriqueciam. Sobre si e seus descendentes ao lado da cólera divina, atraiu uma multidão de males. Dessa comum desventura quis Deus, entretanto, eximir a Virgem bendita. Destinara-a para ser Mãe do segundo Adão, Jesus Cristo, o qual devia reparar o infortúnio causado pelo primeiro. Ora, vejamos quanto convinha às Três Pessoas preservar Maria da culpa primitiva. E isso por ser ela Filha de Deus Pai, Mãe de Deus Filho e Esposa de Deus Espírito Santo.
PONTO PRIMEIRO
Convinha ao Pai Eterno isentar da culpa original a Maria
1.É Maria a filha primogênita do Pai Eterno
Declara-o ela própria com as palavras do Eclesiástico: “Eu saí da boca do Altíssimo, a primogênita antes de todas as criaturas” (24,5)

Os sagrados intérpretes e os Santos Padres aplicam-lhe esse texto, e a própria Igreja dele se serve na festa da Imaculada Conceição.

Com efeito, é Maria a primogênita de Deus por ter sido predestinada juntamente com o Filho nos decretos divinos, antes de todas as criaturas. Assim o ensina a escola dos escotistas. Ou então é a primogênita, depois da previsão do pecado, como quer a escola dos Tomistas. São acordes, porém, uns e outros em chamá-la primogênita do Senhor. Sendo assim, era sumamente conveniente que Maria sequer um instante fosse escrava de L[ucifer, mas pertencesse sempre e unicamente a seu Criador.

Tal se deu em realidade, conforme as palaras da Virgem: “O Senhor me possuiu no princípio de seus caminhos” (Pr 8,22). Com razão, pois, lhe dá Dionísio, Arcebispo de Alexandria, o título de única e exclusiva Filha da vida, diferente das outras mulheres, que , nascendo em pecado, são filhas da morte. Criá-la em graça bem convinha, portanto, ao Pai Eterno.

2.A missão de reparadora do mundo perdido e de medianeira entre Deus e os homens apresenta o segundo motivo para a preservação da Virgem Maria
Assim a chamam os Santos Padres, especialmente S. João Damasceno, que diz: Ó Virgem bendita, nascestes para servir à salvação de toda a terra. Por isso, na opinião de S. Bernardo, foi a arca de Noé uma figura de Maria. Naquela fora livres os homens do dilúvio, tal como por Maria somos salvos do naufrágio do pecado. Há somente a seguinte diferença: por meio de Maria foi todo o gênero humano libertado. Daí o chamar-lhe o Pseudo-Atanásio “nova Eva, mãe dos vivos”. Nova Eva porque a primeira foi mãe da morte, mas a Virgem Santíssima é a Mãe da vida. S. Teófilo, Bispo de Niceia, diz À Senhora a mesma saudação: Eu vos saúdo, porque tiraste o luto no qual Eva nos amortalhou. S. Basílio nela saída a reconciliadora dos homens com Deus; S. Efrém, a pacificadora do mundo universo.

Ora é inconveniente que o intermediário da paz seja inimigo do ofendido, ou, pior ainda, que seja cúplice do mesmo delito. Para aplacar um juiz,não se lhe pode mandar um seu inimigo, observa Gregório Magno. Este, em vez de o aplacar, miais o irritaria. Entretanto, Maria tinha de ser medianeira de paz entre Deus e os homens. Logo, absolutamente não podia aparecer como pecadora e inimiga de Deus, mas só como sua amiga toda imaculada. Mais um motivo reclamou que Deus preservasse Maria da culpa original.

3.Sua missão de vencedora da serpente infernal
Seduzindo esta a nossos primeiros pais, trouxera a morte a todos os homens. O Senhor por isso lhe predissera: Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a descendência dela (Gn 3,15). Ora, Maria devia ser a mulher forte, posta no mundo para vencer a Lúcifer. Não convinha certamente, então, que a princípio houvesse sido subjugada e escravizada por ele. Era, pelo contrário, mas razoável que permanecesse livre sempre de toda mácula e de toda sujeição ao inimigo. Esse espírito mau buscou sem dúvida, infeccionar a alma puríssima da Virgem, como infeccionado já havia com seu veneno a todo o gênero humano. Mas, louvado seja Deus! O Senhor a preveniu com tanta graça, que ficou livre de toda mancha do pecado. E dessa maneira pôde a Senhora abater e confundir a soberba do inimigo como declara S. Agostinho, ou quem quer que seja o autor do Comércio do Gênesis.

Sobretudo um motivo levou o Eterno Pai a tornar ilesa do pecado de Adão a esta sua Filha. Ei-lo:

4.A eleição dessa Virgem para Mãe de seu Filho unigênito
Assim fala S. Bernardo à Senhora: Antes de toda criatura fostes destinada na mente de Deus para Mãe do Homem-Deus. Se não por outro motivo, pois ao menos pela honra de seu Filho que é Deus, era necessário que o Pai Eterno a criasse pura de toda macha. Escreve S. Tomás: Devem ser santas e limpas todas as coisas destinadas para Deus. Por isso Dav, ao traçar o plano do templo de Jerusalém com a magnificência digna do Senhor, exclamou: Não se prepara a morada para algum homem, mas para Deus (1Cr 29,1). Ora, o soberano Criador havia destinado Maria para Mãe de seu próprio Filho. Não devia, então, lhe adornar a alma com todas as mais belas prendas, tornando-a digna habitação de um Deus? Afirma o Beato Dionísio Cartuxo: O divino artífice do universo queria preparar para seu Filho uma digna habitação, e por isso ornou a Maria com as mais encantadoras graças. Dessa verdade assegura-nos a própria Igreja. Na oração depois da Salve Rainha, atesta que Deus preparou o corpo e a alma da Santíssima Virgem, para serem na terra digna habitação de seu Unigênito.

Como é sabido, a primeira glória para os filhos é nascer de pais nobres. “A glória dos filhos (são) os seus pais” (Pr 17,6).

Por isso, na sociedade menos mortifica passar por pobre e pouco formado, do que ser tido por vil de nascença. Pos com sua indústria pode o pobre enriquecer, e o ignorânte fazer-se douto com seus estudos. Mas quem nasce vil, dificilmente pode nobilitar-se, ainda que o consiga, está exposto a ver quem lhe atirem em rosto a baixeza de sua origem. Deus, entretanto, podia dar a seu Filho uma Mãe nobilíssima e ilibada da culpa original. Como então admitir que lhe tenha dado uma manchada pelo pecado? Como dar a Lúcifer o ensejo de exprobrar ao Filho de Deus a vergonha de ter nascido de uma Mãe que outrora fora escrava sua e inimiga de deus? Não; o Senhor não lho permitiu. Proveu à honra de seu Filho, fazendo com que Maria fosse sempre imaculada. Assim a fez digna Mãe de tal Filho, como testemunha a Igreja Oriental.

Dom algum jamais concedido a alguma criatura, do qual não fosse enriquecida também a Virgem. É este um axioma comum entre os teólogos. Para confirmá-los eis as palavras de S. Bernardo: O que a poucos mortais foi concedido, não ficou sonegado À excelsa Virgem; nem sombra de dúvida pode haver nisso. S. Tomás de Vilanova assim depõe: Nenhuma graça foi concedida aos santos, sem que Maria a possuísse desde o começo em sua plenitude. Há, porém, entre a Mãe de Deus e os servos de Deus uma infinita distância, segundo a célebre sentença de S. João Damasceno. Logo, à sua Mãe terá Deus conferido privilégios de graças, em todo sentido maiores de quantos outorgou a seus servos. Forçosamente assim teremos de concluir com S. Tomás. Isto suposto, pergunta S. Anselmo – o grande defensor da Imaculada Conceição: - Faltaria poder à Sabedoria divina para preparar a seu Folho uma morada pura e para preservá-la da mancha do gênero humano? Pois, continua o Santo, Deus, que pôde eximir os anjos de céu da ruínade tantos outros, não teria podido preservar a Mãe de seu Filho, a Rainha dos anjos, da queda comum aos homens? E acrescento eu: Deus, que pôde conceder a Eva a graça de vir ao mundo imaculada, não teria podido concedê-la também a Maria?


Ah! certamente que sim! Deus podia fazê-lo, e assim o fez. Diz, por isso, S. Anselmo: A Virgem, a quem Deus resolveu dar seu Filho Único, tinha de brilhar numa pureza que ofuscasse a de todos os anjos e de todos os homens, e que fosse a maior imaginável possível, abaixo de Deus. Por todos os motivos, era isso conveniente S. João Damasceno exprime o mesmo pensamento com mais clareza: “O Senhor a conservou tão pura no corpo e na alma, como realmente convinha àquela que iria conceber a Deus em seu seio. Pos santo como ele é, procura morar só entre os santos. Portanto, o Eterno Pai podia dizer a esta filha: Como o lírio entre os espinhos, és tu, minha amiga, entre as filhas (Ct 2,2): Pois, enquanto as outras foram manchadas pelo pecado, tu fostes sempre imaculada e cheia de graça.

Olavo de Carvalho: O PT foi feito para enganar Cristão | Karl Marx queria destronar Deus

Muito boa a explicação (eliminemos os palavrões rs)

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Ser Católico é "legal"!

Papa convence mulher a não abortar e oferece-se para ser padrinho


Anna Romano escreveu a Francisco quando soube que estava grávida. Dias depois, recebeu um telefonema inesperado.
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Foi o desespero que levou Anna Romano a escrever ao Papa. A mulher, italiana, encontrava-se grávida do seu amante, um homem casado, e este já lhe tinha deixado claro que não iria ajudar a criar o bebé, tentando convencê-la a abortar.

Sob pressão, Anna escreveu ao Papa, mais por desabafo do que por outra razão, e foi com grande surpresa que recebeu um telefonema de Francisco.

"Fiquei estupefacta ao telefone. Ouvi-o a falar. Tinha lido a minha carta. Assegurou-me que o bebé é um dom de Deus, um sinal da providência. Disse-me que nunca estaria sozinha", conta Romano ao jornal italiano "Il Messagero".

Após alguns minutos de conversa, a futura mãe encontrava-se novamente cheia de esperança e decidida a levar a gravidez até ao fim. "Ele encheu-me o coração de alegria quando me disse que eu era corajosa e forte pelo meu filho", recorda.

As palavras do Papa foram ainda tranquilizadoras noutro sentido. Anna disse a Francisco que gostaria de baptizar o filho, mas "tinha medo que não fosse possível" por ser "mãe solteira e divorciada". O Papa não só explicou que seria possível baptizá-lo, como se ofereceu para ser ele próprio o padrinho. "Estou convencido que não terá dificuldade em encontrar um pai espiritual, mas, se não conseguir, estou sempre disponível", disse Francisco.

Anna Romano já fez saber que, se a criança for rapaz, vai chamar-se Francisco.

Desde a sua eleição, o Papa já pegou várias vezes no telefone para falar pessoalmente com pessoas que sabia estarem a passar dificuldades. Um dos telefonemas envolveu um rapaz cujo irmão tinha sido morto e, mais recentemente, uma mulher argentina vítima de violação.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Ladainha de Nossa Senhora


Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, ouví-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.

Pai celeste que sois Deus, tende piedade de nós.
Filho redentor do mundo que sois Deus, tende piedade de nós.
Espírito Santo que sois Deus, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade que sois um só Deus, tende piedade de nós.

Santa Maria, rogai por nós. (repete-se o "rogai por nós" nas demais invocações)
Santa Mãe de Deus,
Santa Virgem das virgens,
Mãe de Jesus Cristo,
Mãe da divina graça,
Mãe puríssima,
Mãe castíssima, 
Mãe Imaculada,
Mãe intemerata,
Mãe amável,
Mãe admirável,
Mãe do bom conselho,
Mãe do Criador,
Mãe do Salvador,
Virgem prudentíssima,
Virgem venerável,
Virgem louvável,
Virgem poderosa,
Virgem clemente,
Virgem fiel,
Espelho de justiça,
Sede da sabedoria,
Causa da nossa alegria,
Vaso espiritual,
Vaso digno de honra,
Vaso insigne de devoção
Rosa mística,
Torre de Davi,
Torre de Marfim,
Casa de ouro,
Arca da aliança,
Porta do Céu,
Estrela da manhã,
Saúde dos enfermos,
Refúgio dos pecadores,
Consoladora dos aflitos,
Auxílio dos cristãos,
Rainha dos Anjos,
Rainha dos Patriarcas,
Rainha dos Profetas,
Rainha dos Apóstolos,
Rainha dos Mártires,
Rainha dos Confessores, 
Rainha das Virgens,
Rainha de todos os santos,
Rainha concebida sem pecado original,
Rainha assunta ao Céu,
Rainha do Santíssimo Rosário,
Rainha da Paz,

Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos Senhor.
Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo, ouví-nos Senhor.
Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós.

Rogai por nós, Santa Mãe de Deus.
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oremos
Senhor Deus, nós Vos suplicamos que concedais aos Vossos servos perpétua saúde de alma e de corpo; e que, pela gloriosa intercessão da bem-aventurada sempre Virgem Maria, sejamos livres da tristeza do ´seculo e gozemos da eterna alegria. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!

(Retirado do Devocionário da Milícia da Imaculada)

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

O Papa convoca dia de jejum e oração pela paz na Síria, no Oriente Médio e no mundo

Papa Francisco
VATICANO, 01 Set. 13 / 05:56 pm (ACI).- O Papa Francisco anunciou hoje, em suas palavras prévias à oração do Ângelus, a convocatória a toda a Igreja para um dia de jejum e oração pela paz na Síria, no Oriente Médio e no mundo inteiro.
"Irmãos e irmãs, decidi convocar para toda a Igreja, no próximo dia 7 de setembro, véspera da Natividade de Maria, Rainha da Paz, um dia de jejum e de oração pela paz na Síria, no Oriente Médio, e no mundo inteiro", disse.
"Convido também a unir-se a esta iniciativa, no modo que considerem mais oportuno, os irmãos cristãos não católicos, aqueles que pertencem a outras religiões e os homens de boa vontade".
"No dia 7 de setembro, na Praça de São Pedro, aqui, das 19h até as 24h, nos reuniremos em oração e em espírito de penitência para invocar de Deus este grande dom para a amada nação síria e para todas as situações de conflito e de violência no mundo".
O Papa exclamou que "a humanidade precisa ver gestos de paz e escutar palavras de esperança e de paz!".
"Peço a todas as Igrejas particulares que, além de viver este dia de jejum, organizem algum ato litúrgico por esta intenção".