sábado, 29 de junho de 2013

Carta de São Francisco de Assis aos fiéis (Penitência!)

(PRIMEIRA REDAÇÃO)
(Exortação aos irmãos e às irmãs sobre a penitência)
Em nome do Senhor!
[Cap. I]: Dos que fazem penitência
1 Todos os que amam o Senhor com todo o coração, com toda a alma e a men-te, com toda a força (cfr. Mc 22,39) e amam seus próximos como a si mesmos (cfr. Mt 22,39),
2 e odeiam seus corpos com os vícios e pecados,
3 e recebem o corpo e o sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo,
4 e fazem frutos dignos de penitência:
5 Oh! como são bem-aventurados e benditos, eles e elas, enquanto fazem essas coisas e nelas perseveram,  6 porque des-cansará sobre eles o espírito do Senhor (cfr. Is 11, 2) e neles fará sua casa e morada (cfr. Jo 14, 23),
7 e são filhos do Pai celeste (cfr. Mt 5,45), cujas obras fazem, e são esposos, irmãos e mães de nosso Senhor Jesus Cristo (cfr. Mt. 12, 50).
8 Somos esposos, quando pelo Espírito Santo une-se a alma fiel a nosso Senhor Jesus Cristo.
9 Somos seus irmãos quando fazemos a vontade do Pai que está nos céus (Mt 12, 50).
10 Mães, quando o levamos em nosso coração e em nosso corpo (Cfr. 1Cor 6, 20), pelo amor divino e a cons-ciência pura e sincera; e o damos à luz pela santa operação, que deve iluminar os outros com o exemplo (cfr. Mt 5, 16).
11 Oh! como é glorioso, santo e grande ter nos céus um Pai!
12 Oh! como é santo ter tal esposo: paráclito, belo e admirável!
13 Oh! como é santo e dileto ter tal irmão e filho, agradável, humilde, pacífico, doce, amável e sobre todas as coisas desejável: Nosso Senhor Jesus Cristo! que deu a vida por suas ovelhas (cfr. Jo 10,15) e orou ao Pai dizendo:
14 Pai santo, guarda-os em teu nome (Jo 17, 11), os que me deste no mundo; eram teus e mos deste (Jo 17,6).
15 E as palavras que me deste, lhas dei; e eles as receberam e creram, de verdade, que saí de ti e conheceram que me enviaste (Jo 17,8).
16 Rogo por eles e não pelo mundo (cfr. Jo 17, 9).
17 Bendize-os e santifica-os (Jo 17, 17), e por eles santifico a mim mesmo (Jo 17,19).
18 Não rogo só por eles, mas por aqueles que hão de crer em mim por sua palavra (Jo 17, 20), para que sejam santificados em um (Cfr. Jn 17, 23), como também nós (Jo 17, 11).
19 E quero, Pai, que onde eu estou também eles estejam comigo, para que vejam minha claridade (Jo 17,24) em teu reino (Mt 20,21). Amém.

Cap. II Os que não fazem penitência
1 Mas todos aqueles e aquelas que não vivem em penitência,  
2 e não recebem o corpo e o sangue de nosso Senhor Jesus Cristo,  
3 e cometem vícios e pecados  
4 e que andam atrás da concupiscência má e dos maus desejos de sua carne, e não guardam o que prometeram ao Senhor,  
5 e servem corporalmente ao mundo com os desejos carnais e com as preocupações do século e com os cuidados desta vida:  
6 presos pelo diabo, de quem são filhos e cujas obras fazem (cfr. Jo 8,41),  
7 são cegos, por-que não vêem a luz verdadeira, nosso Se-nhor Jesus Cristo.  
8 Não têm a sabedoria espiritual, por-que não têm o Filho de Deus, que é a ver-dadeira sabedoria do Pai,  9 dos quais se diz: Sua sabedoria foi devorada (Ps 106, 27); e malditos os que se afastam de seus mandatos (Ps 118, 21).  
10 Vêem e conhecem, sabem e fazem o mal e eles mesmos perdem, sabendo, as almas.  
11 Vede, cegos, enganados por vossos inimigos: pela carne, o mundo e o diabo; porque para o corpo é doce fazer o pecado e é amargo fazê-lo servir a Deus;  
12 porque todos os vícios e pecados saem e procedem do coração dos homens, como diz o Se-nhor no Evangelho (cfr. Mc 7, 21).  
13 E nada tendes neste século nem no futuro.  
14 E calculais que possuís por muito tempo as vaidades deste século, mas estais enganados, porque virá o dia e a hora, em que não pensais, não sabeis e ignorais; adoece o corpo, a morte se aproxima e assim se morre com amarga morte.  
15 E onde quer, quando quer, como quer que morra o homem em pecado mortal, sem penitência e satisfação, se pode satisfazer e não satisfaz, o diabo arrebata sua alma de seu corpo com tanta angústia e tribulação, que ninguém pode saber se-não quem as sofre.   
16 E todos os talentos e poder e ciência e sabedoria (2 Cr 1, 12), que calculavam ter, deles serão tirados (cfr. Lc 8, 18; Mc, 4, 25).  
17 E o deixam aos parentes e amigos e eles tomaram e dividiram sua riqueza e disseram depois: Maldita seja sua alma, porque podia dar-nos e conseguir mais do que conseguiu.  
18 Os vermes comem o corpo, e assim perderam corpo e alma neste breve século e irão para o inferno, onde serão atormentados sem fim.  
19 A todos a quem chegar esta carta, rogamos, na caridade que é Deus (cfr. 1 Jo 4, 16), que recebam benignamente com a-mor divino estas sobreditas odorosas pa-lavras de nosso Senhor Jesus Cristo.  
20 E os que não sabem ler, façam com que as leiam muitas vezes;  
21 e as guardem consigo com santa operação até o fim, por-que são espírito e vida (Jo 6, 64).  
22 E os que não fizerem isto, terão que dar conta no dia do juízo (cfr. Mt 12, 30), diante do tribunal de nosso Senhor Jesus Cristo (cfr. Rm 14, 10). 

Marina Silva: Um Instrumento da Nova Ordem Mundial


n/d
Em tempo de justas manifestações e protestos nacionais, desde que pacíficos, temos o dever de ficarmos muito alertas para qualquer tipo de alternativa de governo que se apresente com a roupagem internacionalista da ONU, de suas agências e fundações coligadas. Nós brasileiros temos o direito e o dever de reivindicar e implantar neste País um modelo político-social-econômico desenvolvido e gerido respeitando nossa MAJORITÁRIA cultura cristã, a realidade que nos assola e a vontade da grande maioria da sociedade brasileira; ou seja, NACIONALISTA! Chega de hipocrisia, de manipulação e de cavalos ou éguas de tróia A SERVIÇO DO PODER INTERNACIONAL ATEU E PERVERSO...
Marina Silva e o “Rede Sustentabilidade”: um projeto supranacional
                                                                                                    
Escrito por Leonildo Trombela Júnior | 27 Junho 2013
Ela foi cabocla no seringal do estado do Acre e hoje é a queridinha dos globalistas (aqueles cuja crença é de que a Velha Ordem que preza pela soberania das nações é um modelo ultrapassado que deve ser substituído por um governo global supranacional). Ela é membro do Inter-american Dialogue, think-thank que conta com um grupo de ex-presidentes das três Américas, além de banqueiros, empresários e outros integrantes da nata social e financeira deste continente. Também faz parte da lista dos Defensores das Metas do Milênio da ONU (Organização das Nações Unidas) – lista essa que também inclui o bilionário empresário Ted Turner, o famoso fundador da CNN. Recebeu também o prêmio “Champions of the Earth” da ONU – um dos maiores prêmios da área. É chamada de “lendária ativista ambiental” pelos ativistas da iniciativa Carta da Terra (1) e por aí vai…
A apresentação de uma fração do currículo internacional de Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima é para que não nos enganemos. Embora tenha a saúde frágil por conta de uma contaminação por mercúrio na juventude, essa senhora evangélica de 55 anos e aparência frágil possui uma vasta influência entre bilionários e ecologistas mundo afora. Em 2010 emplacou uma candidatura à Presidência da República concorrendo pelo Partido Verde com seu vice sendo o empresário bilionário Guilherme Leal. Obteve quase 20 milhões de votos.
Marina é sem dúvida benquista por vários grupos ambientalistas e globalistas. Para Luis Dufaur, autor de publicações no exterior e do blog “Verde: a cor nova do comunismo” – que denuncia os estratagemas dos movimentos ambientalistas e globalistas -, as origens amazônicas de Marina, sua militância no Partido Revolucionário Comunista (PRC – ala radical que estava sob a égide petista no Acre) e sua luta junto de Chico Mendes e das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) são “atributos” que fazem dela o perfil ideal para ser a imagem “popular” que os ambientalistas e globalistas pretendem projetar.
“Ela encarna bem o figurino imaginado pela Teologia da Libertação que segue a linha de Frei Beto e Dom Casaldáliga, portanto comuno-tribalista e ambientalista. Quer dizer, uma mulher do povo que sofreu pobreza e doenças tropicais, e sai da floresta para contestar a ordem social brasileira acusada de ‘capitalista’ e ‘exploradora’. Esta imagem a meu ver inclui muitos exageros propagandísticos imaginados por marqueteiros”, diz Dufaur.
Aproveitando-se dessa grande influência e poder que lhe foi concedido, Marina Silva já aplaina o terreno para a candidatura em 2014. Com seu novo partido, o “REDE Sustentabilidade”, ela quer, segundo palavras próprias, nada menos que “mudar a cultura política do país”. Marina diz que seu partido não é de esquerda e nem de direita, mas é “à frente”. Além do apoio de Leal, Marina também conta com Maria Alice Setúbal, uma das herdeiras do Itaú.
Mas será que Marina realmente vem com uma proposta diferente? Segundo o economista e mestre em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV/SP), Nivaldo Cordeiro, “Estamos diante de uma ação típica das esquerdas recomendadas por Lênin. [...] a famosa estratégia das tesouras”.
Essa estratégia das tesouras é uma forma de se referir à metodologia dialética marxista-leninista, cuja metáfora da tesoura fala das duas lâminas que são opostas (como neste caso, a aparente oposição de Marina Silva ao atual establishment político), mas que no final das contas fazem parte do mesmo corpo; e sendo do mesmo corpo, quando essas duas lâminas convergirem — isso acontece fatalmente na política —, deceparão aqueles que estiverem no caminho delas. O termo foi muito usado para se referir à aparente oposição que existe há muito entre os governos russo e chinês (desde os tempos comunistas até hoje).
O filósofo Olavo de Carvalho no artigo “A mão de Stálin está sobre nós” diz que, através da estratégia das tesouras, “a oposição tradicional de direita e esquerda é então substituída pela divisão interna da esquerda, de modo que a completa homogeneização socialista da opinião pública é obtida sem nenhuma ruptura aparente da normalidade. A discussão da esquerda com a própria esquerda, sendo a única que resta, torna-se um simulacro verossímil da competição democrática e é exibida como prova de que tudo está na mais perfeita ordem.” (isso já acontece no Brasil, onde partidos como PT, PSDB, PSB e o futuro partido da Marina dominam completamente as ações políticas, deixando espaço apenas para divergências dentro da própria esquerda ou para partidos governistas como o PMDB).
Outro bom exemplo dessa estratégia das tesouras leninista são as denúncias feitas pelos partidos de extrema esquerda, como se pode ver no site do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados (PSTU), que por meio de uma extensa matéria mostra alguns dos “esqueletos” que Marina tem no armário (ver matéria no link: pstu.org.br/conteudo/rede-de-marina-silva).
O site do Partido Comunista do Brasil (PC do B) também não se esquiva de reproduzir ou redigir textos com fortes críticas ao projeto de Marina Silva, como se pode ver nos links: vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=206125&id_secao=1 e vermelho.org.br/editorial.php?id_editorial=1170&id_secao=16.
Apesar das ferrenhas críticas recebidas pela “esquerda da esquerda”, sempre quando indagada sobre os presidentes Lula ou Dilma, aliados do mesmo PC do B, Marina prefere adotar um tom amistoso, demonstrando discordâncias apenas em pontos específicos, como é o caso da política ambiental. Segundo Nivaldo Cordeiro, “a turma da Marina Silva sempre foi PT de coração”. A longa lista de serviços que Marina prestou ao PT desde quando era uma jovem militante no PRC até chegar ao Ministério do Meio Ambiente – cargo que ocupou desde a posse de Lula, em 2003, até 2008 – é algo que ela faz questão de lembrar sempre em suas entrevistas.
Desenvolvimento sustentável e religião
O termo “desenvolvimento sustentável” surgiu pela primeira vez nas discussões da ONU na década de 1980. Ele foi cunhado para condensar um ideal que já havia sido exposto desde a Conferência de Estocolmo em 1972. Junta – a seu modo – as idéias de desenvolvimento econômico e político com a preservação da natureza, com a justificativa de que devemos deixar um “mundo melhor” para as gerações futuras. Deste modo, esse ideal acaba por atuar nas frentes econômica, política, ecológica e cultural. As partes ética e religiosa restantes são cobertas pela anteriormente citada Carta da Terra, que segundo um de seus maiores promotores, Mikhail Gorbachev, aspira a ser nada menos que uma nova versão dos Dez Mandamentos (2).
A culminação do que entendemos por “desenvolvimento sustentável” foi o documento “Agenda 21”, apresentado na Conferência Eco-92, no Rio de Janeiro. Esse documento contém 21 diretrizes elaboradas pela ONU para servirem de “instrumento de planejamento para a construção de sociedades sustentáveis” (ver neste link: http://sustainabledevelopment.un.org/).
A idéia de desenvolvimento sustentável é, basicamente, aplicar leis supranacionais cujo conteúdo é aquilo que a ONU acha que é melhor para o mundo, independentemente do que as populações locais venham a achar. Aqui no Brasil, muito desses ideais supranacionais da “Agenda 21” (que, por conseguinte, são óbvias afrontas à soberania de um país) foram bem encaminhados na gestão de Marina Silva no Ministério do Meio Ambiente.
Mesmo quando não são diretamente aplicadas, essas medidas supranacionais acabam por ter grande influência na legislação, como foi o caso do Código Florestal aprovado em 2012, que levou em conta várias “propostas utópicas e quiméricas da ONU”, nas palavras de Luis Dufaur. Segundo Dufaur, esses documentos “sinalizam os rumos das transformações legais presentes e futuras que o PT e seus amigos ambientalistas promovem no país”.
Notas:
(1) A Carta da Terra é uma declaração de princípios éticos fundamentais cujo intuito é “construir uma sociedade global justa e sustentável para o século XXI”; para isso basta que se dê poder ilimitado a eles.  Tem o endosso de gente do quilate do ex-presidente soviético Mikhail Gorbachev e da ex-Rainha e atual Princesa Beatrix da Holanda.
(2) v. Lee Penn. False Dawn: The United Religions Initiative, globalism, and the quest for a one-world religion. p.16
Publicado no site da revista Vila Nova.
Leonildo Trombela Júnior é jornalista e tradutor.
Fonte: http://www.midiasemmascara.org/artigos/globalismo/14268-marina-silva-e-o-rede-sustentabilidade-um-projeto-supranacional.html
Texto enviado pelo internauta Marcelo Brandão, em 28/06/2013.

domingo, 23 de junho de 2013

A COMUNHÃO REPARADORA E OS PECADOS CONTRA O IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA


Em maio de 1930, o Reverendíssimo Pe José Bernardo Gonçalves pediu-lhe para responder, por escrito, às seguintes perguntas:
1º – Quando, como e onde: isto é, dizer a data (se souber), e a ocasião ou o modo como sentiu essa manifestação da devoção aos 5 sábados?

2º – Condições requeridas: ou o que é que se requere para cumprir tal devoção.

3º – Vantagens: que graças se prometem a quem a fizer, pelo menos uma vez.

4º – Porque hão de ser “5 sábados”, e não 9 ou 7 em honra das Dores de Nossa Senhora.

5º - Em quem não puder cumprir com todas as condições no sábado, não satisfará com os domingos? A gente do campo, por exemplo, não poderá muitas vezes, por viver longe...

6º – Com relação à salvação da pobre Rússia, o que é que desejava ou queria?...

No dia 12 de Junho, a Vidente, que estava de cama com gripe, entregou ao Reverendíssimo Pe Gonçalves a seguinte resposta:

J.M.J
12-6-1930

Reverendíssimo Senhor

Depois de implorar a assistência dos Santíssimos Corações de Jesus e Maria, vou, quanto me for possível, responder às perguntas de V. Rev.ª, no tocante à devoção dos cinco sábados.

1º – Quando? A 10-12-1925.
Como? Aparecendo-me Nosso Senhor e a Santíssima Virgem, mostrando-me o seu Imaculado Coração cercado de espinhos pedindo-me reparação. Onde? Pontevedra, Travessia de Isabel II: a primeira Aparição, no meu quarto; a segunda, junto do portão da quinta, onde andava a trabalhar.

2º – Condições requeridas?
Durante 5 meses, ao primeiro sábado, receber a Sagrada Comunhão, rezar o Terço, fazer 15 minutos de companhia a Nossa Senhora, meditando nos mistérios do Rosário, e fazer uma confissão com o mesmo fim. Esta poder-se-á fazer em outro dia, contanto que, ao receber a Sagrada Comunhão, se esteja em graça.

3º – Vantagens ou promessas:
As almas que deste modo Me procurarem desagravar, (fala Nossa Senhora, prometo assistir-lhes, à hora da morte, com todas as graças necessárias para a salvação.”

4º – Por que hão de ser “5 sábados”, e não 9 ou 7, em honra das dores de Nossa Senhora?
Ficando na capela, com Nosso Senhor, parte da noite do dia 29 para 30 deste mês de Maio, 1930, e falando a Nosso Senhor das duas perguntas 4 e 5, senti-me, de repente, possuída mais intimamente da divina Presença, e, se me não engano, foi-me revelado o seguinte: “Minha filha, o motivo é simples: São 5 as espécies de ofensas e blasfêmias proferidas contra o Imaculado Coração de Maria.”
1ª – As blasfêmias contra a Imaculada Conceição;
2ª – Contra a Sua Virgindade;
3ª – Contra a maternidade divina, recusando, ao mesmo tempo, recebê-La como Mãe dos homens;
4ª – Os que procuram publicamente infundir, nos corações das crianças, a indiferença, o desprezo, e até o ódio para com esta Imaculada Mãe;
5ª – Os que A ultrajam diretamente nas Suas sagradas imagens. Eis, minha filha, o motivo pelo qual o Imaculado Coração de Maria Me levou a pedir esta pequena reparação; e, de atenção a ela, mover a Minha misericórdia ao perdão para com essas almas que tiveram a desgraça de A ofender. Quanto a ti, procura sem cessar, com as tuas orações e sacrifícios, mover-Me à misericórdia para com essas pobres almas.

5º – E quem não puder cumprir com todas as condições no Sábado, não satisfará com os domingos? “Será igualmente aceita a prática desta devoção no domingo seguinte ao 1º sábado, quando os meus sacerdotes, por justos motivos, assim o concederem às almas.”

6º – Com relação à Rússia:

Se me não engano, o nosso bom Deus promete terminar a perseguição na Rússia, se o Santo Padre se dignar fazer, e mandar que o façam igualmente os Bispos do mundo católico, um solene e público ato de reparação e consagração da Rússia aos Santíssimos Corações de Jesus e Maria, prometendo, Sua Santidade, mediante o fim desta perseguição, aprovar e recomendar a prática da já indicada devoção reparadora.

(Grifos nosso - Retirado do Livro "O Segredo de Fátima, Edições Loyola)

quinta-feira, 20 de junho de 2013

As manifestações pelo Brasil


Fundações internacionais e as manifestações no Brasil

Padre Paulo Ricardo propõe uma leitura espiritual das numerosas marchas que a população brasileira tem realizado nas grandes cidades. Enquanto os analistas debatem sobre o verdadeiro significado político do descontentamento do povo brasileiro, somos chamados a fazer uma leitura mais profunda dos acontecimentos. Estamos diante de uma "primavera brasileira" ou estas passeatas são, na verdade, as folhas de outono que, varrendo as ruas, prenuncia um rigoroso inverno?


Salve Maria Imaculada!

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Lápide “misteriosa” do fim do século I AC aponta vinda do “Messias” e deixa estudiosos surpresos.


Está sendo exposta em Jerusalém uma lápide do fim do século I a.C. cujo texto – considerado “misterioso” pelos especialistas – foi escrito com tinta em caracteres hebraicos, noticiou o “Boston Herald”.
É a chamada “Pedra de Gabriel”, ou “Visão de Gabriel”, segundo o Prof. Ada Yardeni, pelo fato de o arcanjo aparecer como figura central.


A pedra mede um metro de altura e foi descoberta no ano 2000 na margem oriental do Mar Morto, por um beduíno da Jordânia.

Análise da terra colada à pedra revelou uma composição química que só se encontra nessa região.

O escrito tem 87 linhas e está dividido em duas colunas. Trata-se de um texto profético anotado quando ainda existia o Templo que Jesus frequentou.

Os especialistas consideram a “Pedra de Gabriel” um pórtico que ajuda a entender as ideias que circulavam na Terra Santa sobre o Messias pouco antes de Jesus nascer.
O método de gravar com tinta sobre a pedra e não entalhar, como era o costume, é único.
Nada se achou de semelhante na região do Mar Morto até o presente.
“A ‘Pedra de Gabriel’ é em certo sentido uma espécie de Rolo do Mar Morto escrito sobre uma pedra”, sustenta James Snyder, diretor do Museu de Israel.

Ela provém da mesma época e utiliza caligrafia idêntica à de alguns dos Rolos do Mar Morto, entre os quais se contam os mais antigos manuscritos hebraicos da Bíblia.
Para os responsáveis do Museu de Israel, trata-se do documento mais importante achado na região.
Em 2008, a “Pedra de Gabriel” causou polêmica quando o professor Israel Knohl, da Universidade Hebraica de Jerusalém, defendeu que ela revolucionaria a compreensão dos inícios do cristianismo.

Segundo ele, o texto profetiza a ressurreição do Messias. Knohl baseia sua teoria na frase “após três dias Tu viverás”.
Esta posição suscitou uma tempestade no mundo acadêmico, com um Congresso científico e um documentário do National Geographic incluídos. A polêmica continua até hoje.
Muitas letras ficaram apagadas em partes cruciais, havendo muita polêmica sobre a interpretação. Só 40% das 87 linhas são legíveis, e muitas delas parcialmente.

Uma equipe americana usando tecnologias de escaneamento em alta resolução tentou detectar caracteres apagados, mas sem resultado.
Os especialistas, entrementes, concordam que as partes legíveis trazem a visão apocalíptica de um ataque contra Jerusalém – a cidade santa e prefigura da Igreja – durante o qual Deus intervém para salvá-la rodeado de anjos e carros.
O personagem central é São Gabriel, o arcanjo portador do anúncio da Encarnação, que se apresenta na Pedra dizendo “Quem sou eu? Eu sou Gabriel o anjo”. No texto aparece também o nome de São Miguel.
As inscrições mencionando São Gabriel acenam para uma “revoada de anjos sobre o Templo de Jerusalém” num momento de grande angustia para os fiéis que restam na cidade, explicou Adolfo Roitman, um dos responsáveis da mostra.


“Gabriel não é arqueologia. Ele é relevante para milhões de pessoas na terra que acreditam que os anjos são seres celestiais atuantes na terra”, disse Roitman.
A revista especializada Biblical Archeology Review foi a primeira a publicar uma densa matéria sobre a enigmática pedra na sua edição de janeiro-fevereiro de 2008, assinada pelo Prof. Ada Yardeni.
Segundo Yardeni, estamos diante de um texto judeu que precede de muito perto o cristianismo e apresenta duas vindas do Messias em formas assaz diversas.

Segundo uma das formas, o Messias viria como filho de José (Efraim). Sob esta forma, o Messias padeceria, morreria e ressuscitaria três dias após a morte. Essa seria a razão de ser das palavras “após três dias Tu viverás”.

Na outra forma da vinda do Messias, Ele aparece em majestade, patenteando sua raça real e sua condição de filho, ou sucessor, do rei David
Nesta segunda vinda, o Messias retornaria acompanhado por exércitos celestes em ordem de batalha e obteria uma vitória militar mística, angélica e material, salvando os últimos fiéis que estão a ponto de perecer nas mãos dos inimigos que os rodeiam.
Assim, o Messias instituiria seu reinado sempiterno após uma “jornada de batalha”.

Ele fará de seus inimigos, até então vencedores, uma peanha sobre a qual assentará seus pés. O Messias filho de David é um Messias triunfal.
As duas vindas do Messias da “Pedra de Gabriel”, portanto, correspondem admiravelmente às duas vindas de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo as Sagradas Escrituras.
A primeira já foi efetivada e está descrita nos Evangelhos. Nosso Senhor veio como filho de José, padeceu, morreu e ressuscitou ao terceiro dia para nos remir.

Na segunda vinda, anunciada no Apocalipse, Nosso Senhor voltará para uma grande jornada vitoriosa contra os maus, encerrar a História e instalar seu reinado por todo e sempre.

Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/34790-34790

Jornada Mundial da Juventude e a mídia abortista

O desserviço da mídia politicamente correta e o anúncio pró-vida do Papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude
Manual de Bioética que será distribuído na Jornada Mundial da Juventude
As viagens papais sempre são precedidas por uma série de polêmicas levantadas pela mídia local, a fim de jogar terra na visita do Santo Padre. A bola da vez é a distribuição de cerca de dois milhões de exemplares do "Manual de Bioética para Jovens" para o público da Jornada Mundial da Juventude, no próximo mês de julho, no Rio de Janeiro. A iniciativa é da Comissão para a Vida e Família da CNBB e pretende, como diz o documento, "corrigir um ensino, por vezes, desvirtuado nos manuais escolares" acerca de temas como aborto, eutanásia e métodos contraceptivos. Para os "especialistas" ouvidos pela mídia, o manual seria um "desserviço" aos jovens, pois "não lhes dá o direito a uma informação técnica sem valores religiosos".
Para afastar qualquer dúvida a respeito do manual, há de se ter em conta que a idealizadora do documento é nada menos que a fundação francesa Jérôme Lejeune. Ela é uma das mais importantes em pesquisas relacionadas à trissomia 21 (Síndrome de Down) no mundo e a maior provedora de fundos para estudos sobre o assunto na França. O nome da fundação é uma homenagem ao descobridor da base genética da Síndrome de Down e a quem o Beato João Paulo II se referia como um médico que "utilizou a ciência somente para o bem do homem". Por sua defesa da vida, no entanto, o doutor Jérôme Lejeune - que pode ser beatificado em breve - foi hostilizado pelo patrulhamento da cultura da morte, fato que mostra claramente quais são os valores que regem esse movimento.
O chilique da mídia em relação ao Manual deve-se a um motivo bem específico. Ela reza por outra cartilha, mais precisamente, a da Unicef e do Ministério da Saúde. Trata-se do famoso"Caderno das coisas importantes" preparado em 2007 e distribuído pelo Governo Federal a alunos de 13 a 19 anos de idade. Nessa agenda, o adolescente encontra dicas de manuais de sexo, aprende a usar a camisinha e a como se masturbar. No capítulo dedicado ao preservativo, o leitor encontra o material sob o título de "o pirata de barba negra e de um olho só encontra o capuz emborrachado".
Capítulo do “Caderno das coisas importantes”, patrocinado pela Unicef e pela Unesco, em que se ensina a usar a camisinha
Quando a imprensa e seus pseudos especialistas dizem que a Igreja presta um "desserviço" ao jovem por lhe ensinar "valores religiosos" na verdade, estão combatendo aquilo que há muito tempo perderam, ou seja, as virtudes. Todo o código de ética procede de uma única fonte: a lei natural. É contra essa lei que a mídia liberal luta e, por conseguinte, contra o próprio ser humano. O ódio desses jornais aos valores indica uma coisa: são pessoas sem valores e imorais. E, além disso, querem que todos sejam assim. Não é à toa que a corrupção caminha a passos largos no Brasil. Bento XVI já advertia na Encíclica Deus Caritas Est que "um governo sem princípios morais não passa de uma quadrilha de malfeitores".
Quem presta um desserviço aos jovens não é a Igreja que os ensina a viver a sexualidade de forma sadia, mas a imprensa que instrumentaliza seus corpos para campanhas publicitárias. Quem desrespeita a juventude não é a Igreja que os educa para a honestidade e os compromissos duradouros, mas a mídia que os estimula à traição e aos relacionamentos descartáveis. Quem aliena os jovens não é a Igreja que os incentiva a buscar a verdade, mas os jornais que os fazem acreditar que o fim último de suas vidas está num quarto de motel. O "Manual de Bioética para Jovens" pergunta aos leitores "que futuro nos promete uma sociedade em que o modelo feminino pretende construir a sua identidade matando o próprio filho e em que a morte programada dos mais velhos e dos mais vulneráveis é apresentada como o cúmulo da compaixão?". No que depender da mídia abortista, não será um futuro promissor.
É justamente contra essa lógica perversa que se levanta a Jornada Mundial da Juventude. Para horror da mídia politicamente correta, mais de um milhão de jovens se encontrarão com o senhor vestido de branco para falarem de família, matrimônio e castidade. Francisco vem como o grande guardião da vida e da fé para anunciar a "boa nova aos humildes, curar os corações doloridos, anunciar aos cativos a redenção, e aos prisioneiros a liberdade". Enfim, para "proclamar um ano de graças da parte do Senhor" (Cf. Isaías 61, 1-2). E por isso as hostes do inferno tremem, porque mais uma vez terão de lembrar que esta terra é Terra de Santa Cruz.
Por: Equipe Christo Nihil Praeponere

sábado, 15 de junho de 2013

O Grito Silencioso



"Atualmente, quando se fala em aborto poucas pessoas têm em suas mentes a real dimensão de seu significado, não imaginam como ele acontece ou quais são as técnicas utilizadas. O filme "O Grito Silencioso" é uma importante ferramenta para acabar com a ignorância que cerca o assunto. É um meio eficaz de visualizar, sem interferências ideológicas ou intelectuais o que de fato acontece num aborto.
Nesse momento, em que os grupos extremistas pró-aborto formados - pasmem, por mulheres em sua maioria - discutem com tanta paixão se o aborto é ou não um direito reprodutivo, se o feto é ou não um ser humano, se o feto pertence ou não ao corpo da mulher para que dele possa dispor como bem entender, quando se inicia a vida, e tantas outras questões, que o filme "O Grito Silencioso" desempenha um papel fundamental e deveria ser visto por todos. Isso para que haja um debate sério com honestidade intelectual suficiente para se chegar a uma decisão que abarque todos os interessados: a sociedade, o Estado, a mãe, o pai e o próprio feto. Todos devem saber o que acontece num aborto antes de emitirem opinião ou de legislarem. 
O filme "O Grito Silencioso" foi produzido em 1985 pelo Dr. Bernard D. Nathanson, médico americano que chegou a ser conhecido pela alcunha de "Rei do Aborto" por seu papel desempenhado na legalização do aborto nos Estados Unidos. Ele ajudou a criar a Liga Nacional de Ação pelo Direito ao Aborto (NARAL). E, na iminência da aprovação da lei, fundou o Centro de Saúde Reprodutiva e Sexual em Nova York, onde coordenava a equipe e ele mesmo realizava os abortos. Esta clínica era a maior de NY e a mais ativa. Em seguida, criou o departamento de Fetologia no Hospital São Lucas, onde foi nomeado diretor do serviço de obstetrícia. 
O Dr. Nathanson chegou a afirmar ter feito pessoalmente mais de cinco mil abortos. Até que surgiu a ultrassonografia. O aparelho de ultrassom foi a peça decisiva na mudança de vida do médico que, de maior abortista americano, passou a ativista pró-vida. 
O filme "O Grito Silencioso" retrata de maneira inequívoca o que o Dr. Bernard Nathanson enxergou no útero de sua paciente que o fez mudar radicalmente. 
A mensagem que o filme "O Grito Silencioso" transmite é tão forte e profunda que houve muitos casos de ferrenhos abortistas que mudaram radicalmente de opinião após assisti-lo, o Dr. Nathanson foi apenas um deles. Ele também é uma importante ferramenta para impedir que novas vidas sejam ceifadas ainda no ventre materno. 
Se você conhece alguém que esteja pensando ou que tenha resolvido abortar, esse filme a ela. 
Finalmente, lançamos uma pergunta a todos aqueles que são favoráveis ao aborto, mesmo em casos isolados: "depois de assistir ao filme, você ainda continua a favor do aborto"? Responda-nos."

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Estudo comprova que homossexuais não “nasceram assim”

Sabemos que basta um caso de mudança de orientação sexual para provar que os homossexuais não são prisioneiros inevitáveis desse estilo de vida, e que a orientação sexual não é uma característica imutável, como a raça. Como diz o ditado, é impossível encontrar um ex-negro, mas agora se constatou que não é impossível encontrar um ex-homossexual. Na verdade, há um monte deles por aí.
gay
A pesquisa provando que é possível um homossexual corrigir sua situação foi publicada em uma revista científica. Tendo sido conferida pelos próprios interessados, isso invalida uma velhaca e irritante objeção alardeada pelo conluio de desviados sexuais.
Stanton L. Jones e Mark A. Yarhouse publicaram no Journal of Sex and Marital Therapy um estudo estatístico sobre mudança de orientação sexual por meios religiosos (Vol. 37, páginas 404-427). Apesar de os ativistas homossexuais insistirem em que a mudança de orientação é impossível, e que a tentativa de alteração é prejudicial, estes pesquisadores descobriram que de fato o oposto é que é verdadeiro.
No passado, a Associação Americana de Psicologia (APA) enfiou os dedos nos próprios ouvidos, e estupidamente entoou: “A homossexualidade não pode ser mudada – os riscos potenciais da terapia reparadora são grandes, incluindo depressão, ansiedade e comportamento autodestrutivo”. Mas ela está absolutamente errada.
Jones e Yarhouse acompanharam durante 6 a 7 anos 61 indivíduos que completaram o trabalho de terapia reparadora com a Exodus International. Desses 61 homens e mulheres, 53% tiveram resultados bem sucedidos. Vinte e três por cento conseguiram uma conversão bem sucedida para a heterossexualidade, tanto na orientação como na funcionalidade, enquanto outros 30% alcançaram castidade comportamental bem como substancial “des-identificação” com a orientação homossexual (vinte por cento abandonaram o processo e aderiram totalmente à identidade homossexual).
Quanto a ser prejudicial o próprio tratamento, na média o sofrimento psicológico não aumentou, e para muitos houve melhorias significativas.
Os autores têm o cuidado de advertir contra projeções exageradas com base em suas pesquisas, mas evidentemente suas descobertas são uma dramática recusa para o estribilho de que a mudança é impossível, e que a própria tentativa de mudança é prejudicial.
Os autores ressaltam algumas atitudes a tomar. Uma delas é que, sendo a mudança de orientação sexual claramente possível, a decisão de pessoas que procuram mudá-la deve ser respeitada e sustentada.
Quais as probabilidades de ser confrontado pela comunidade homossexual com algo assim: “Já tomei minha decisão, não me confunda com os fatos”? A probabilidade está entre mínima e nenhuma, pois a esquerda é profundamente anti-científica, e sua reação a essas descobertas será previsivelmente anti-científica.
Da mesma forma, se os defensores do homossexualismo fossem honestos e acatassem os resultados da pesquisa científica, deixariam agora de invalidar a terapia corretora para pessoas interessadas em corrigir de orientação sexual. Infelizmente, o compromisso cego, irracional e emocional deles com a própria agenda torna isso impossível, exceto para os poucos dentre eles que não são preconceituosos.
Um desses poucos não preconceituosos é Nicholas Cummings, ex-presidente da American Psychological Association. Quando os pesquisadores publicaram seus resultados preliminares no livro “Ex-gays?”, Cummings afirmou: “Este estudo abriu novos caminhos [...] e abre novos horizontes para a investigação. [...] Esperei mais de trinta anos por este estudo refrescante, penetrante”. Em seguida passou a referir-se ao livro como “leitura obrigatória” para os terapeutas, conselheiros e psicólogos acadêmicos.
Essas descobertas refletem o que afirmou, em 2003, o psiquiatra Dr. Robert Spitzer, de Columbia, depois de estudar 200 ex-homossexuais que obtiveram algum grau de mudança: “As alterações que se seguiram à terapia reparadora não se limitaram ao comportamento sexual e ao reconhecimento da própria orientação sexual. Abrangeram atração sexual, excitação, fantasia, desejo, como também o sentir-se incomodado por sentimentos homossexuais. São mudanças que abrangem os principais aspectos da orientação sexual”.
Estas observações do Dr. Spitzer são particularmente importantes, pois foi ele quem liderou a campanha política que em 1973 retirou a homossexualidade da lista oficial de transtornos mentais da Associação Americana de Psiquiatria. A APA vai ter que atualizar seu website, pois contém esta declaração cientificamente incorreta: “Até esta data, não houve nenhuma pesquisa científica adequada para demonstrar que a terapia que visa mudar a orientação sexual [...] é segura ou eficaz”.
Bem, agora existe a “pesquisa cientificamente adequada” para mostrar que a mudança é possível. Será que a APA vai afinal entrar no século 21 e admitir isso? Não alimente grandes esperanças.
O próprio procurador-geral, Eric Holder, está confinado na mentalidade depressiva e anti-ciência dos fundamentalistas, pois sustentou em fevereiro acreditar que “a orientação sexual é uma característica imutável”. Parece que precisamos de um novo procurador-geral.
Última linha: A mudança de orientação sexual é possível, e este estudo é a prova. Deixemos para trás a insensatez biológica e psicológica de que homossexuais “nascem assim”, e que nada se pode fazer sobre isso. Tanto a Sagrada Escritura quanto a investigação científica dizem algo muito diferente.
Por Bryan Fischer


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domingo, 9 de junho de 2013

Quando eu rezo a Ave Maria - Beato Alano de La Roche


"Quem te ama, ó excelsa Maria, leia isto e extasie-se:
Quando eu rezo a Ave Maria,
a corte celestial se regozija,
a Terra se perde em admiração,
eu esqueço o Mundo
e meu coração transborda do amor de DEUS.
Quando eu rezo a Ave Maria;
todos os temores se dissipam
e minhas paixões se apaziguam.
Se eu rezo a Ave Maria;
a devoção cresce dentro de mim
e desperta a contrição pelo pecado.
Quando eu rezo a Ave Maria,
a esperança fica forte em meu peito,
e o frescor da consolação
inunda minha alma mais e mais,
porque eu rezo a Ave Maria.
Meu espírito se regozija,
a tristeza vai embora
quando eu rezo a Ave Maria.
Porque a doçura desta suavíssima saudação é tão grande que não há termos adequados para explicá-la devidamente e, depois de haver dito dela maravilhas, todavia ainda a achamos tão cheia de mistério e tão imensa que sua profundidade é impossível de ser compreendida. É curta em palavras, mas grande em mistérios. É mais doce que o mel e mais preciosa que o ouro. Devemos tê-la frequentemente no coração para meditá-la e na boca para rezá-la devotamente."

(Beato Alano de La Roche - citado na obra "O Segredo do Rosário" de São Luís Maria Grignion de Montfort)

quinta-feira, 6 de junho de 2013

CARTA ENCÍCLICA FIDENTEM PIUMQUE ANIMUM DE SUA SANTIDADE LEÃO XIII sobre o Rosário


CARTA ENCÍCLICA  FIDENTEM PIUMQUE ANIMUMDE SUA SANTIDADE LEÃO XIII
A TODOS OS NOSSOS VENERÁVEIS
IRMÃOS, OS PATRIARCAS,
PRIMAZES, ARCEBISPOS
E BISPOS DO ORBE CATÓLICO,
EM GRAÇA E COMUNHÃO
COM A SÉ APOSTÓLICA
SOBRE O ROSÁRIO DE NOSSA SENHORA

Veneráveis Irmãos,
Saúde e Bênção Apostólica
.
Devoção do Pontífice para com o Rosário
1. Durante o Nosso Sumo Pontificado freqüentemente temos tido ocasião de dar públicas provas da confiança e da piedade, para com a Santíssima Virgem, que sempre nutrimos desde os mais tenros anos, e que depois nos temos esforçado por alimentar e aumentar em toda a Nossa vida. Incidindo, com efeito, em tempos não menos infaustos para a Igreja do que cheios de perigos para a própria sociedade civil, facilmente havemos compreendido o quanto era útil recomendarmos com máximo calor esse baluarte de salvação e de paz que Deus, na sua grande misericórdia, quis dar à humanidade, na pessoa de sua augusta Mãe, e que depois ele tornou insigne nos fastos da Igreja por uma série ininterrupta de acontecimentos favoráveis.
E os povos católicos têm correspondido aos Nossos votos e às Nossas exortações com múltiplas e pressurosas iniciativas, mas especialmente reavivando a devoção para com o Rosário, com abundante messe de esplêndidos frutos. Mas Nós não nos podemos cansar de exaltar a Mãe de Deus, que é verdadeiramente "digníssima de todo louvor", nem de inculcar um terno amor para com ela, que também é Mãe dos homens, e que é "cheia de misericórdia e cheia de graça". Antes, quanto mais a Nossa alma, fatigada pelas solicitudes apostólicas, sente avizinhar-se a hora da sua partida, tanto mais ardente e confiantemente volve o olhar para aquela que é como a aurora bendita da qual surgiu o dia de uma felicidade e de uma alegria sem ocaso.
Oh! quanto nos consola, Veneráveis Irmãos, a lembrança das Cartas periodicamente escritas para recomendar o Rosário, tão grato àquela a quem se quer honrar, tão útil àqueles que o rezam bem! Mas não é menos caro ao Nosso coração o termos ainda a possibilidade de reafirmar insistentemente o Nosso propósito; mesmo porque, assim fazendo, temos ótima ocasião de exortar paternalmente as mentes e os corações a um sempre maior apego à religião, e de revigorar neles a esperança das imortais recompensas.
As principais condições da oração
2. A forma de oração de que falamos foi chamada com o belo nome de Rosário como que para exprimir, a um tempo, o perfume das rosas e a graça das coroas. Nome que, enquanto é indicadíssimo para significar uma devoção destinada a honrar aquela que justamente é saudada como "Rosa Mística" do Paraíso, e que, cingida de uma coroa de estrelas, é venerada como Rainha do universo, parece também simbolizar o augúrio das alegrias e das grinaldas que Maria oferece aos seus fiéis.
3. E esta asserção aparece ainda mais evidente se se considerar a natureza do Rosário mariano. De feito, nada nos é mais recomendado pelos preceitos e pelos exemplos de Cristo e dos Apóstolos do que a obrigação de invocarmos a Deus e de suplicarmos o seu auxilio. Depois, os Padres e os Doutores da Igreja, por sua parte, nos ensinam que este dever é de tal importância, que quem o descurasse debalde confiaria em alcançar a eterna salvação. Mas, embora quem reza tenha, pela própria virtude da oração e pela promessa de Cristo, a possibilidade ímpar das graças divinas, todavia, como todos sabem, a oração tira a sua maior eficácia principalmente destas duas condições, a saber: da assídua perseverança, e da união de muitos corações na mesma oração.
A primeira condição é claramente posta em evidência pelas amorosas instâncias de Cristo: "Pedi, procurai, batei" (Mt. 7, 7); instâncias que pintam Deus como o mais terno dos pais, o qual quer, sim, acolher os desejos de seus filhos, mas também se alegra de sentir-se por eles longamente rogado, antes como que cansado pelas súplicas deles, para ligar sempre mais estreitamente a si os seus corações. Depois, sobre a outra condição, o próprio Senhor em várias circunstâncias proclamou: "Se dois de vós se puserem juntos na terra para pedir qualquer coisa, eu estarei no meio deles" (Mt 18, 19-20). Ensinamento do qual tirou inspiração aquela vigorosa sentença de Tertuliano: "Reunimo-nos juntos em assembléia e em sociedade como que para tomar de assalto a Deus com as nossas preces; é esta uma forma de violência, porém muito do agrado de Deus" (Tertuliano, Apologet., c. 39). Além disto, é digno de menção, a este propósito, o que escreve o Aquinate: "É impossível que não sejam escutadas as orações de muitos juntos, quando não formam senão uma só oração" (S. Thomas de Aquino, In Evangelium Matthaei, c. 18).
A união e a perseverança na recitação do Rosário
4. Ora, ambas estas condições se acham perfeitamente unidas no Rosário. Nele, com efeito, - para omitirmos outras reflexões - pela nossa repetição das mesmas orações nós demonstramos querer obter do Pai Celeste o seu reino de graça e de glória; e com as nossas reiteradas súplicas à Virgem Mãe imploramos para nós pecadores o seu auxílio e a sua intercessão durante toda a nossa vida e na nossa hora extrema, que é a porta da eternidade. Depois, a própria forma do Rosário presta-se otimamente para a oração em comum; tanto que, com razão, foi ele chamado "Saltério mariano".
Mantenha-se, portanto, com religiosa exatidão, ou se reponha em honra, o uso que tanto floresceu entre os nossos antepassados, quando as famílias cristãs, nas cidades e nos campos, consideravam como um sagrado dever o reunir-se, à noite, depois dos labores do dia, diante de uma imagem da Virgem, para recitar alternativamente o Rosário. E ela se comprazia tanto nesta fiel e concorde homenagem, que, como uma mãe entre a coroa de seus filhos, assistia propícia aqueles seus devotos, e concedia-lhes o dom da paz doméstica, penhor da paz do Céu.
5. E foi justamente refletindo na eficácia desta oração em comum que, entre as Nossas muitas outras disposições sobre o Rosário, explicitamente declaramos "ser Nosso vivo desejo que ele fosse recitado todo os dias nas catedrais das simples Dioceses, e todos os dias de festa nas igrejas paroquiais" (Leão XIII, Carta Apostólica "Salutaris Ille", 24 dez. 1883). Observe-se, pois, com solicitude e com constância essa nossa disposição. De resto, vemos com profunda satisfação que a santa prática se divulga e se conjuga com outras públicas manifestações de piedade, como, por exemplo, com as peregrinações aos santuários mais insignes: costume que se afirma sempre mais, com grande comprazimento Nosso.
6. Mas esta união de preces e de louvores marianos apresenta também outros aspectos, que proporcionam muita alegria e muita utilidade às almas. E Nós mesmo - alegra-se-nos o coração ao reavivarmos aqui esta lembrança - tivemos meios de fazer a experiência disso em algumas circunstâncias particulares do Nosso Pontificado: quando, na Basílica Vaticana, estávamos cercados por uma multidão imensa de fiéis de todas as categorias, os quais, unidos a Nós nas intenções, na voz e na meditação dos mistérios do Rosário, suplicavam a poderosíssima Auxiliadora do povo cristão.
O Rosário apresenta-nos Maria como mediadora
7. E quem quererá considerar excessiva e censurar a grande confiança depositada no auxilio e na proteção da Virgem? Todos estão de acordo em admitir que o nome e a função de perfeito Mediador não convém senão a Cristo: porque só Ele, conjuntamente, Deus e Homem, reconciliou o gênero humano com seu sumo Pai: "Um mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus Homem, aquele que a si mesmo se deu como preço de resgate por todos" (1 Tim. 2, 5-6). Mas se, como ensina o Angélico, "nada proíbe que algum outro se chame, sob certos aspectos, mediador entre Deus e os homens, quando dispositiva e ministerialmente coopera para a união do homem com Deus" (S. Thomas de Aquino, 3 q. 26 a. 1), como é o caso dos Anjos, dos Santos, dos profetas e dos sacerdotes do velho e do novo Testamento, sem dúvida alguma tal título de glória convém, em medida ainda maior, à Virgem excelsa.
Com efeito, é impossível imaginar outra criatura que tenha realizado ou esteja para realizar uma obra semelhante à dela, na reconciliação dos homens com Deus. Foi ela que, para os homens fadados à eterna ruína, gerou o Salvador; quando, ao anúncio do mistério de paz trazido à terra pelo Anjo, ela deu o seu admirável assentimento, "em nome de todo o gênero humano" (S. Thomas de Aquino, 3 q. 30 a. 1). Ela é aquela "da qual nasceu Jesus", sua verdadeira Mãe, e por isto digna e agradabilíssima "Mediadora junto ao Mediador”.
8. Como estes mistérios são sucessivamente propostos, no Rosário, à meditação dos fiéis, segue-se que esta oração põe em evidencia os méritos de Maria na obra da nossa reconciliação e da nossa salvação. Ninguém - assim pensamos pode subtrair-se a uma suave emoção ao contemplar a Virgem, ou quando visita a casa de Isabel para lhe dispensar os divinos carismas, ou quando apresenta seu filho pequenino aos pastores, aos reis, a Simeão. E que não sentirá a alma fiel quando refletir que o Sangue de Cristo, derramado por nós, e os membros nos quais ele mostra ao Pai as feridas recebidas "como penhor da nossa liberdade", não são outra coisa senão carne e sangue da Virgem? E, na realidade: "A carne de Jesus é carne de Maria; e, embora sublimada pela glória de ressurreição, todavia a natureza dessa carne permaneceu e permanece a mesma que foi tomada de Maria" (De Assumptione B. M. V., c. V, inter operas S. Augustini, PL, XL, Incerti Auctoris ac Pii, col. 1141-1145).
O Rosário fortifica a nossa fé
9. Mas, como de outra vez lembramos, o Rosário produz outro fruto notável, adequado às necessidades dos nossos tempos. É este: que, numa época em que a virtude da fé em Deus está cada dia exposta a tão graves perigos e assaltos, o cristão acha no Rosário meios abundantes para alimentá-la e reforçá-la.
10. As Sagradas Escrituras chamam a Cristo "condutor e aperfeiçoador da fé" (Heb. 12, 2). "Condutor", porque ensinou aos homens grande número de verdades que eles devem crer, especialmente as que dizem respeito a "Aquele em quem "habita toda a plenitude da Divindade" (Col. 2, 9); e, ademais, porque, com a graça e como que com a unção do Espírito Santo, concede generosamente o dom da fé. "Aperfeiçoador", porque no Céu, onde converterá o hábito da fé na clareza da glória, Ele tornará evidentes aquelas coisas que os homens, na vida mortal, perceberam como através de um véu. Ora, todos sabem que, na prática do Rosário, Cristo tem esse lugar de proeminência que lhe compete. De fato, é a sua vida que nós contemplamos na meditação: a privada, nos mistérios gozosos; a pública, em meio aos graves incômodos e a padecimentos mortais; a gloriosa, enfim, que da sua triunfal ressurreição chega até à eternidade d'Ele, sentado à destra do Pai.
E, como é necessário que a fé, para ser digna e perfeita, se manifeste exteriormente, "pois que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz a profissão para a salvação" (Rom. 10, 10), no Rosário achamos também excelente meio para professarmos a nossa fé. E, realmente, com as orações vocais de que ele se tece, podemos exprimir a nossa fé em Deus, nosso Pai providentíssimo, na vida futura, na remissão dos pecados, nos mistérios da augusta Trindade, do Verbo encarnado, da maternidade divina, e em outras verdades ainda. Ora, ninguém ignora o quanto é grande o valor e o, mérito da fé: semente seletíssima que hoje faz desabrochar as flores de todas as virtudes que nos tornam agradáveis a Deus, e que um dia produzirá frutos que durarão eternamente: "O conhecer a ti é perfeita justiça, e o saber a tua justiça e poder é raiz de imortalidade" (Sab. 15, 3).
O Rosário dá-nos lições de penitência 
11. E aqui afigura-se oportuno um chamamento aos deveres das virtudes que a fé justamente impõe. Entre estas, por mais de um motivo é obrigatória e salutar a virtude da penitência, da qual é uma manifestação a "abstinência". Se a Igreja mostra, sobre este ponto, sempre maior brandura para com seus filhos, é entretanto dever destes compensar com outras obras meritórias a sua maternal indulgência. Ora, também para tal fim apraz-nos, em primeiro lugar, inculcar a prática do Rosário, que pode produzir "bons frutos de penitência", especialmente pela meditação dos sofrimentos de Jesus e de sua Mãe Santíssima.
Facilidade e preciosidade do Rosário
12. Aqueles, pois, que se esforçam por atingir o seu bem supremo, um admirável desígnio da Providência ofereceu o auxílio do Rosário: auxilio mais fácil e mais prático do que qualquer outro. Porque basta um conhecimento, mesmo modesto, da religião, para se aprender a rezar com fruto o Rosário; e, por outro lado, isso requer tão pouco tempo, que na realidade não pode acarretar prejuízo a outros afazeres. Além de que isto é confirmado por oportunos e luminosos exemplos da história da Igreja; onde se lê que em todos os tempos houve pessoas que, conquanto desempenhassem ofícios muito pesados, ou fossem absorvidas por fatigantes ocupações, todavia nem sequer por um só dia relaxaram este piedoso costume.
13. Isto se explica por esse íntimo sentimento de piedade que transporta as almas para esta sagrada coroa, até a amá-la ternamente e a considerá-la como a companheira inseparável e fiel amparo da sua vida. Apertando-a entre os dedos nas supremas agonias, eles estão mais seguros de ter em mão um penhor da "imarcescível coroa de glória". Tal esperança é, depois, grandemente reforçada pelos tesouros "das indulgências" com que o Rosário foi enriquecido na mais larga medida pelos Nossos Predecessores e por Nós mesmo; contanto que, entende-se, delas se tenha devida estima. Não há dúvida que essas indulgências, como que dispensadas pelas mãos da Virgem misericordiosa, ajudam muito os moribundos e os defuntos, apressando para eles as alegrias da suspirada paz e da luz eterna.
Para o retorno dos dissidentes
14. Eis aí, ó Veneráveis Irmãos, os motivos que nos impelem a não desistir de louvar e de recomendar aos católicos uma forma tão excelente de piedade, uma devoção tão útil para chegar ao porto da salvação. Mas a isto somos movido também por outra razão de extraordinária importância sobre a qual já muitas vezes temos manifestado o nosso pensamento em Cartas e Alocuções, como seja:
15. Sentindo-nos cada dia mais fortemente estimulado e impelido á obra pelo ardente desejo - em nós ateado pelo sacratíssimo Coração de Jesus - de favorecei a reconciliação dos dissidentes, compreende que esta admirável unidade não pode ser mais bem preparada e realizada do que em virtude da oração. Temos presente ao Nosso espírito o exemplo de Cristo, que suplicou longamente seu Pai para que os seguidores da sua doutrina fossem "uma coisa só" na fé e na caridade. Depois disso, que a prece da Virgem também seja eficacíssima para este fim, disto temos uma prova eloqüente na história apostólica. Aquela página que, enquanto nos apresenta a primeira reunião dos Discípulos, em suplicante espera da prometida efusão do Espírito Santo, faz especial menção de Maria, em oração com eles: "Todos eles perseveravam unânimes na oração com Maria, Mãe de Jesus" (At 1, 14).
Portanto, assim como a Igreja nascente justamente se uniu na oração a ela - a mais nobre fautora e guardiã da unidade, - o mais possível oportuno é que outro tanto façam, nos nossos dias, os católicos; especialmente durante o mês de Outubro, que Nós, já de longa data, temos querido dedicado e consagrado à divina Mãe, com a recitação solene do Rosário, para implorar o auxílio dela nas presentes angústias da Igreja. Acenda-se, pois, por toda parte o ardor por esta oração, com a finalidade precípua de alcançar a santa unidade. Nada poderá ser mais suave e mais grato a Maria. Unida intimamente a Cristo, ela deseja sobretudo e quer que aqueles que receberam o dom do mesmo batismo, por Ele instituído, estejam também unidos, por uma mesma fé e por uma perfeita caridade, com Cristo e entre si mesmos.
16. Que, mediante o Rosário, os mistérios augustos desta fé penetrem tão profundamente nas almas, que nós possamos - queira-o Deus! -"imitar aquilo que eles contêm, e alcançar o que prometem !" Entrementes, em auspício dos divinos favores, e em atestado do Nosso afeto, concedemos de grande coração a cada um de vós, ao vosso clero e ao vosso povo a Bênção Apostólica.
Dado em Roma, junto a S. Pedro, a 20 de Setembro de 1896, décimo nono ano do Nosso Pontificado.

 LEÃO PP. XIII.

(Grifos destacando o texto: nossa)

*Na época não existia os mistérios luminosos. Estes foram acrescentados pelo nosso querido Beato João Paulo II, por meio da Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae