quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Amar a Igreja significa ter a coragem de fazer opções difíceis, diz Bento XVI


Nesta quarta-feira, 27, Bento XVI fez a última Catequese de seu Pontificado
Jéssica Marçal
Da Redação, com Boletim da Santa Sé
Última Catequese de Bento XVI
Bento XVI se despede dos fiéis presentes na Praça São Pedro no Vaticano (Foto: Clarissa Oliveira / CN Roma)
O Papa Bento XVI realizou, na manhã desta quarta-feira, 27, a última Catequese de seu Pontificado. Uma multidão de fiéis compareceu à Praça São Pedro, no Vaticano, para acompanhar de perto a última atividade pública do Santo Padre.
Bento XVI enfatizou que amar a Igreja é também ter a coragem de fazer opções difíceis, visando sempre ao bem da Igreja, e não de si mesmo. Ele agradeceu aos fiéis pelo afeto de todos e, sobretudo, a Deus, que guia e faz crescer a Igreja.
“Obrigado de coração! Estou realmente tocado e vejo a Igreja viva. Penso que devemos agradecer também ao Criador, pelo clima belo que nos dá ainda no inverno. Como o apóstolo Paulo, no texto bíblico escutado, também eu sinto, no meu coração, o dever agradecer sobretudo a Deus, que guia e faz crescer a Igreja, que semeia a Sua Palavra e assim alimenta a fé no Seu povo. Neste momento, a minha alma se expande para abraçar toda a Igreja no mundo”.
Bento XVI também destacou que leva consigo todos em oração, um presente de Deus, confiando tudo e todos ao Senhor. Em especial, neste momento, ele disse que há em si uma grande confiança, porque ele sabe, e todos sabem, que a Palavra de verdade do Evangelho é a força da Igreja, é a sua vida.
“O Evangelho purifica e renova, traz frutos, onde quer que a comunidade de crentes o escute, e acolha a graça de Deus na verdade e viva na caridade. Esta é a minha confiança, esta é a minha alegria”.
O Santo Padre recordou ainda o dia em que assumiu o pontificado, em 19 de abril de 2005. Ele disse que, nesses oito anos de pontificado, sempre sentiu que, na barca, está o Senhor. “Sempre soube que a barca da Igreja não é minha, não é nossa, mas do Senhor”.
Ele reconheceu que um Papa não está sozinho na condução da barca de Pedro, embora lhe caiba a primeira responsabilidade. “O Senhor colocou ao meu lado muitas pessoas que me ajudaram e sustentaram. Porém, sentindo que minhas forças tinham diminuído, pedi a Deus com insistência que me iluminasse com a Sua luz para tomar a decisão mais justa; não para o meu bem, mas para o bem da Igreja. Dei este passo com plena consciência da sua gravidade e inovação, mas com uma profunda serenidade de espírito”.
O Papa lembrou ainda o Ano da Fé, uma iniciatva que ele instituiu com o objetivo de reforçar a fé em Deus, tendo em vista um contexto que parece colocá-Lo sempre mais em segundo plano.”Gostaria de convidar todos a renovar a firme confiança no Senhor, a confiar-nos como crianças nos braços de Deus, certo de que estes braços nos sustentam sempre e são aquilo que nos permite caminhar cada dia, mesmo no cansaço”.
Bento XVI deixa o Ministério Petrino, nesta quinta-feira, 28, às 20h (horário de Roma, 16h em Brasília), e passará um período em Castel Gandolfo até a eleição do novo Pontífice.
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Rezemos pelo Papa Bento XVI.... Rezemos pela Igreja e pelo futuro Papa!

Dominus Vobiscum!

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Marina Silva já amarelou ante o gayzismo de Jean Wyllys


onte: Mídia Sem Máscara – Por Julio Severo | A eleição presidencial de 2014 nem começou, e os embates políticos estão pegando fogo.
Marina Silva: da Teologia da Libertação ao... protestantismo?
Marina Silva: da Teologia da Libertação ao… protestantismo?
Vários sites noticiosos (…) destacaram o apoio velado de Marina Silva ao chamado “casamento” gay no último final de semana.
Tudo começou quando Marina, que é a fundadora do Rede Sustentabilidade, não gostou de uma tuitada do deputado federal Jean Wyllys, do PSOL do Rio. Na mensagem de Twitter, o deputado supremacista gay acusou-a de ser a favor de um plebiscito para o povo decidir a união civil gay no Brasil.
Wyllys também a acusou de “velho conservadorismo”. Marina, que detesta ser chamada de “conservadora”, disparou: “Eu sou a favor que todos os brasileiros tenham os mesmos direitos. Essa questão não demanda plebiscito”.
Para não deixar nenhuma dúvida, em nota pública o Rede Sustentabilidade explicou: “Em nenhum momento Marina defendeu a realização de plebiscito sobre o casamento homoafetivo”.
(…)
[A] ex-militante do PV, que luta para consolidar o Rede Sustentabilidade e se lançar candidata presidencial em 2014, aposta numa imagem “pró-vida”, torcendo para que o público se esqueça de que em 2010 ela foi criticada pelo movimento pró-vida por ter condenado a onda conservadora contrária ao aborto e ao homossexualismo que se levantou na eleição presidencial daquele ano.
O problema desta semana surgiu quando ela foi criticada por defender a realização de plebiscitos populares para decidir a regulamentação da utilização de drogas como a maconha e até para decidir o aborto — posição não diferente de alguns setores evangélicos. Foi aí que Jean Wyllys entrou na briga, afirmando que o novo partido de Marina faria um plebiscito sobre “casamento gay”.
Para o socialista gay, a socialista verde deixou claro: A questão do “casamento” gay não pode ser decidida em plebiscito.
Wyllys pode, pois, descansar tranquilo. Marina não negocia valores para ela inegociáveis, inclusive meio-ambiente e “casamento” gay. Podem colocar em plebiscito aborto e drogas, mas aquelas duas questões sagradas, jamais.
Não sei o que mais pesa nesses valores. O passado dela como militante comunista, ou seus conselheiros espirituais: o ex-católico Leonardo Boff e o ex-presbiteriano Caio Fábio.
Seja como for, a imagem “pró-vida” não cai bem nela. O título de “conservadora” (alguém que se opõe à cultura da morte em sua totalidade) lhe cai muito pior, pois o histórico dela nada tem a ver com conservadorismo.
Mesmo assim, os marqueteiros e estrategistas de Marina estão trabalhando duro para vender a imagem dela como “pró-vida” entre cristãos desavisados. E entre evangélicos, alguns líderes fazem questão de promover a imagem de uma Marina piedosa.
(…)
Ouvi dizer que ela estava, tempos atrás, dando aulas de escola dominical numa igreja Assembleia de Deus em Brasília. Se for da mesma denominação do bispo Manoel Ferreira, o amigo do Rev. Moon, não é de assustar ninguém. Mas se não for, o pastor dessa igreja deveria ter seu registro pastoral cassado e, como castigo, sentar no banco para ouvir o Evangelho.
Para Marina, deveriam dar a escolha: sentar no banco para conhecer o verdadeiro Evangelho, ou apodrecer no falso evangelho de Leonardo Boff e Caio Fábio. Mas desgraçadamente, para ela, a Teologia da Libertação é o único “evangelho” da vida dela, conforme documentado neste vídeo de Caio Fábio:
Questões como “casamento” gay e aborto são, para os seguidores de Jesus Cristo, inaceitáveis, inegociáveis. Quer o nazismo ou o comunismo imponham esses valores estatais sobre a sociedade, a defesa do verdadeiro casamento e da vida é missão do cristão. Ele não defenderia o tal “casamento” gay, ou adoção de crianças por duplas gays, ou o aborto nem que isso lhe custasse a vida.
Evidentemente, os valores inegociáveis de um militante de ideologia marxista não são os mesmos valores inegociáveis de um seguidor de Jesus Cristo.
Se Jean Wyllys tivesse tido um confronto comigo ou outro cristão conservador, seria muito fácil responder: “Defendo o casamento normal e o ‘casamento’ gay é contra a família natural”.
De forma igual, é muito fácil dar uma resposta sobre pedofilia ou adoção de crianças por duplas gays.
É fácil e simples.
Simples porque o cristão não tem ideologias e mestres estranhos a quem agradar. Para o cristão verdadeiro, estando ele atuando na política ou não, só há um Mestre a quem servir. Na política, ele faz como Daniel e seus colegas Sadraque, Mesaque e Abednego: ele não se prostra diante dos ídolos estatais, ainda que se chamem aborto e “casamento” gay.
Entretanto, para Marina, não é tão simples assim. Apesar de sua fachada verde, ela nunca conseguiu ser menos vermelha do que cristã. E não dá para mudar isso da noite para o dia.

Fonte: http://beinbetter.wordpress.com/2013/02/26/marina-silva-ja-amarelou-ante-o-gayzismo-de-jean-wyllys/

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer é hostilizado na PUC-SP, mas não se intimida pela turba anti-católica.

Dom Odilo na PUC - hostilidade por parte de manifestantes.
Dom Odilo na PUC-SP: hostilidade por parte de manifestantes. Foto: Por uma PUC Católica – Facebook.



O Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer, celebrou ontem, na PUC-SP Perdizes, uma Missa pela festa da Cátedra de São Pedro e um “ato de dignificação” da Cruz que se encontra no pátio do campus, vilipendiada mais de uma vez [ver aqui e aqui] por baderneiros travestidos de estudantes.
Um leitor, cuja gentileza agradecemos, relata o ocorrido:
Eu fui, ontem, ao ato na PUC-SP.
A capela, que não é lá muito grande, estava completamente lotada. Não consegui entrar e fiquei do lado de fora. Percebia-se que havia um público que não era, em sua maioria, alunos da PUC. Certamente, havia vários, mas, também, funcionários e professores. Porém, minha impressão é que uma parcela razoável do público era composta por seminaristas de SP, pessoas ligadas a comunidades tipo Shalom, etc.
A minha filha havia me alertado que os alunos estavam preparando uma “surpresa” para o Cardeal. De fato, um amigo que havia chegado mais cedo me ligou e falou que havia meia-dúzia de gatos pingados com esparadrapos na boca na entrada e mais nada. Quando cheguei, já havia uns 20 deles. Porém, isso me pareceu ser uma estratégia deles para aprontar com o Cardeal.
Quando a Missa terminou, o Cardeal, um ou dois bispos-auxiliares, uns 15 padres e o povo foi em procissão cantando “Vitória da Cruz” até o pátio da Cruz no interior da PUC. Chegando lá, havia uns 80 alunos com esparadrapos na boca, portando cartazes “Fora Anna Cintra” e com papeletes ao ar que diziam alguma coisa que não identifiquei. Infelizmente, quando adentrei ao páteo o Cardeal já estava ao pé da cruz e eu não sei se passou pela barreira de alunos “pacificamente” ou foi preciso pedir “permissão”.
O restante do povo, por orientação dos padres, em vez de ir em direção da cruz, no ‘chão’ do pátio, ficou ao redor, entre os arcos do átrio. O cardeal e os padres ficaram literalmente cercados pelos guevarinhas e cobertos pelos cartazes. O cardeal não se intimidou. Tocou a cerimônia (em um momento pediu para que abaixassem os cartazes e só serviu para subirem mais). Leu-se uns 3 ou 4 trechos do NT, rezou o Pai-Nosso, a Ave-Maria e o Credo Niceno-Constantinopolitano. Cantaram-se algumas músicas piedosas e aspergiu com água benta e incensou a Cruz.
Penso que a ideia dos organizadores era que o protesto fosse silencioso. Mas, alguns deles (mais meninas) não se aguentaram e, de vez em quando, ouvia-se um grito de “por uma universidade laica” ou “fora a Igreja”, etc. Percebia-se que os organizadores tentavam calar essas vozes, pois a estratégia era que os gritos de ordem fossem soltos no final, para parecer uma manifestação “democrática”.
No começo havia mais gente da Missa do que alunos protestando. Porém, à medida que a galera dos cursos noturnos foi “se achegando” o público se equilibrou. No final, após a benção final, o cardeal puxou uma música sacra, mas aí os guevarinhas soltaram o verbo e começaram a gritar coisas do tipo “fora Anna Cintra” e “adeus, adeus Bento XVI, Anna Cintra agora é sua vez” com força suficiente para calar o Cardeal, que se retirou.
Confesso, por fim, que em certos momentos temi pela segurança de D. Odilo e dos padres que o seguiam. Os alunos que protestavam, por mais que tentassem fazer um ato com “roupagem” democrática, estavam em postura acintosamente agressiva, tentando impedir com seus cartazes que as pessoas pudessem ver o Cardeal ou se aproximassem dele, pois chegaram 3 horas antes e se posicionaram com essa intenção. Estavam muitíssimo próximos dele (provavelmente o tocavam) e eram uns 200 ao final. E, quando urravam palavras de ordem, pareciam uma turba difícil de controlar e sem muita noção de auto-controle. Talvez torcessem por uma reação violenta dos católicos ou imaginassem um público bem menor (lembro de ter ouvido, de uma garota com “esparadrapos na boca” ao meu lado durante a Missa, que ela estava surpresa que haviam mais pessoas ‘comuns’ na Missa do que gente da turma deles).
Emocionei-me quando, já bem no final, quando a turba já estava perdendo a compostura com gritos e apupos, o Cardeal pediu a proteção dos mártires que morreram em defesa da fé de Cristo e pela liberdade religiosa. E fez isso encarando os guevarinhas…
Oremos por D. Odilo e podemos ter orgulho de ter um Cardeal corajoso como ele! Foi, realmente, algo digno de constar nos anais da história da Igreja brasileira ver um Cardeal pregar o Evangelho, o amor a Cristo, de cabeça erguida e, ao sair, caminhar com a dignidade dos homens justos diante de uma turba agressiva e anti-democrática. Segundo me disseram, foi o primeiro ato religioso realizado no interior da PUC-SP em mais de 40 anos.
Fonte: http://fratresinunum.com/2013/02/23/dom-odilo-scherer-e-hostilizado-na-puc-sp/

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

[Tst] Ninguém imagina o quanto sou feliz desde que deixei de praticar a homossexualidade


Apresentamos a tradução da entrevista dada pelo Professor Philippe Ariño ao jornal espanhol "La Gaceta" de Madrid. Ariño, desde 2011 deixou a prática homossexual e optou por se guiar pelos ensinamentos da Igreja e nesta entrevista manifesta a sua satisfação em viver de acordo com os ensinamentos da Igreja, coluna e sustentáculo da Verdade. Agradecemos ao irmão J.A.S.P. pela tradução. Original  em espanhol disponivel aqui.
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Philippe Ariño: "Ninguém pode imaginar como estou feliz desde que deixei de praticar a homossexualidade".

PHILIPPE ARIÑO: PROFESSOR, HOMOSSEXUAL, CATÓLICO E CASTO.

Estourou com força um debate aprofundado sobre o ‘casamento’ gay na França. Como o próprio nome indica, ele é de origem espanhola e é também professor de espanhol na escola, mas agora está de licença. A razão é simples: em um ano dá inúmeras palestras em toda a França, isto sem falar nas suas intervenções na mídia, para discursar sobre suas duas condições: homossexual e católico. E muito especialmente para explicar o motivo de ter encontrado a alegria de renunciar às práticas homossexuais para respeitar os ensinamentos da Igreja. Mas em um dia tão importante como hoje onde centenas de milhares de franceses protestam contra o projeto do ‘casamento’ gay do presidente François Hollande.

Está otimista ou pessimista em relação à manifestação de hoje?

- Não estou otimista, mas sim cheio de esperança.

Por quê?

- Porque a esperança é mais lúcida que o otimismo: nada está decidido até que se vote esta lei. Além do mais, a população dispõe de um verdadeiro poder de expressão, mas não devemos nos enganar: a decisão final pertence ao legislador. Portanto, a manifestação de hoje é só uma primeira etapa, com grande força simbólica, mas ainda insuficiente.

-Bem, isso é alguma coisa.

-Ela será o gatilho para longas semanas de debate durante a qual os franceses não irão dispor de muito espaço para se expressar. Daí que eu espere pouco da manifestação, entendida como algo pontual, e prefira concentrar-me no dia após a manifestação. Eu confio em nossos governantes.

- Inclusive no presidente Hollande?

- Se você deseja demonstrar que é um grande presidente, capaz até de se contradizer, que escuta seu povo e não a mídia, se ele quer que os franceses o considerem por fim como seu presidente – no momento não é o caso: aí se explica sua baixa popularidade – não deve perder a oportunidade única que lhe foi dada de retirar o projeto ‘Casamento para todos’. Inclusive, seus promotores não o apoiam.

- O que é seguro é que você não celebrará nenhum “casamento para todos”: em janeiro de 2012 decidiu viver uma entrega total a Deus. Qual o motivo de sua decisão?

- Tudo está bem claro: não estou convencido que uma união homossexual seja o melhor que pode ocorrer a alguém que sinta atração pelo mesmo sexo de forma duradoura. Até hoje, nunca vi uniões homossexuais que de verdade fossem sólidas, resplandecentes e satisfatórias e durassem por um longo tempo. Por isso escolhi viver a continência, quero dizer, entregar minha homossexualidade a Jesus Cristo e sua Igreja.

- Mais especificamente, o que isso significa?

- Significa que eu abandonei definitivamente a paquera, a masturbação e a pornografia, pois me dei conta de que estava prisioneiro e triste quando eu me obrigava a sonhar e experimentar o amor homossexual.

- Que lições você tira disso tudo?

Entendo que, no amor, é difícil servir a dois senhores: Jesus Cristo que é Deus encarnado na Igreja e na diferença entre os sexos e, por outra parte, o amor que dissolve a diferença entre os sexos, ou seja, o amor homossexual.

- Portanto...

... Escolhi a Igreja que nunca me decepciona.

- O que lhe permite a continência?

É uma opção livre, inteira, libertadora e concreta, que reconhece minha homossexualidade, mas sem ter que carregar a culpa. Ninguém pode imaginar como estou feliz desde que deixei de praticar a homossexualidade.

- Teve algum papel a consciência na hora de se decidir pela continência?

- Um diretor espiritual me dizia que a consciência era o outro nome do Espírito Santo. E como estou convencido que o Espírito Santo, muito especificamente mediante o dom do batismo, está presente no coração de cada ser humano, penso que também se expressa através do senso comum, de nossa liberdade e de nossa consciência. Sim: minha observação do real, à luz da Igreja, me ajudou a optar pela castidade.

- Você sempre se sentiu bem estando no seio da Igreja?

- Francamente, nunca experimentei um afastamento real da Igreja, nem fase de rebeldia ou de rejeição nem tão pouco crises de fé: a Igreja forma parte de mim e sempre tem sido vital; o que não me impede de ver os defeitos das pessoas da Igreja, que somos todos nós.

- Ou seja, que sua aceitação é total.

Quando se quer a uma pessoa ou a uma família, você a quer em sua totalidade. Não se troca nem se aceita dela só aquilo que se gosta. Também temos que aceitar o que não gostamos.

É possível evangelizar homossexuais com o Magistério da Igreja?

Claro! A mensagem da Igreja é realista, pois ela situa a pessoa e sua liberdade no centro de tudo. Para os homossexuais que preferem limitar-se a seus atos ou aos seus desejos para não serem livres, é difícil receber esta mensagem como uma Boa Nova.

- O que eles não entendem?

Que o caminho católico é libertador: para a Igreja Católica, uma pessoa homossexual, ainda que sinta uma atração física séria e real por outra pessoa do mesmo sexo, sempre será livre de não deixar-se reduzir à homossexualidade e de não traduzi-la em forma de relações homossexuaisSegundo o Magistério Católico, a diferença entre sexos e a identidade de filhos de Deus, são todos pilares fundamentais que definem o ser humano.

E a orientação sexual?

Ainda que possa ser profunda, não é fundamental: o homem é algo mais que seus instintos sexuais ou seus sentimentos do momento. Foi chamado para algo muito maior, mais duradouro, mais objetivo e mais livre.

- Bem, mas segundo muitos gays, a mensagem católica é desrespeitosa para com eles.

- Em que? A Igreja é a que de verdade defende e constrói a liberdade das pessoas.

- Você está ciente da agressividade com que age o lobby gay em relação àqueles que não pensam como eles?

- É claro que, embora o termo lobby gay me incomode, pois os lobbies são influenciados por bissexuais gay-friendly, indiferentes a homossexualidade e ao matrimônio. Porém o certo é que os militantes homossexuais – tanto gays comogay-friendly – que se apresentam como defensores do amor, da tolerância, e da liberdade, são na verdade muitíssimo mais violentos que seus adversários.

- Você diz isso depois de comparar as bandeiras das diferentes manifestações?

- Sim: a diferença é abismal. E a violência não é só verbal.

- Por exemplo?

- 17 de novembro do ano passado em Lyon, durante uma das primeiras manifestações contra o projeto do presidente Hollande, a polícia prendeu 40 pessoas a favor do matrimônio gay que portavam armas brancas.

- Logo, é como se...

-... Houvesse muitas pessoas homossexuais que protestam contra esta lei ainda que não se atrevam a se fazerem visíveis. O que me faz pensar que é bem provável que a manifestação pró-casamento gay do próximo dia 27 de janeiro seja de uma violência nunca vista.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

A profecia esquecida de Joseph Ratzinger sobre o futuro da Igreja


A renúncia do Papa Bento XVI suscitou na mídia e em boa parte dos fiéis, especulações acerca de profecias apocalípticas sobre o futuro da Igreja. Dentre elas, a que mais chamou a atenção foi a famosa “Profecia de São Malaquias” que, segundo a lenda, anunciava o fim da Igreja e do mundo ainda neste século.
Apesar dessas previsões catastróficas alimentarem a imaginação de inúmeras pessoas, a verdade é que elas carecem de fundamento e lógica, como já demonstraram vários teólogos, inclusive o estimado monge beneditino, Dom Estevão Bettencourt, na sua revista “Pergunte e Responderemos”.
Mas não é sobre a profecia de São Malaquias que queremos falar aqui. Nossa atenção, devido às circunstâncias, volta-se para as palavras do jovem teólogo da Baviera, Padre Joseph Ratzinger, proferidas há pouco mais de 40 anos, logo após o término do Concílio Vaticano II.
Em um contexto de crise de fé e revolução cultural, o então professor de teologia da Universidade de Tübingen via-se cada vez mais sozinho diante da postura marcadamente liberal de seus colegas teólogos, como por exemplo, Küng, Schillebeeckx e Rahner. Olhando também para os outros setores da Igreja, Padre Ratzinger via nos “sinais dos tempos” um presságio do processo de simplificação que o catolicismo teria de enfrentar nos anos seguintes.
Uma Igreja pequena, forçada a abandonar importantes lugares de culto e com menos influência na política. Esse era o perfil que a Igreja Católica viria a ter nos próximos anos, segundo RatzingerO futuro papa estava convencido de que a fé católica iria passar por um período similar ao do Iluminismo e da Revolução Francesa, época marcada por constantes martírios de cristãos e perseguições a padres e bispos que culminaram na prisão de Pio VI e sua morte no cárcere em 1799. A Igreja estava lutando contra uma força, cujo principal objetivo era aniquilá-la definitivamente, confiscando suas propriedades e dissolvendo ordens religiosas.
Apesar da aparente visão pessimista, o jovem Joseph Ratzinger também apresentava um balanço positivo da crise. O teólogo alemão afirmava que desse período resultaria uma Igreja mais simples e mais espiritual, na qual as pessoas poderiam encontrar respostas em meio ao caos de uma humanidade corrompida e sem Deus. Esses apontamentos feitos por Ratzinger faziam parte de uma série de cinco homilias radiofônicas, proferidas em 1969. Essas mensagens foram publicadas em livro sob o título de “Fé e Futuro”.
“A Igreja diminuirá de tamanho. Mas dessa provação sairá uma Igreja que terá extraído uma grande força do processo de simplificação que atravessou, da capacidade renovada de olhar para dentro de si. Porque os habitantes de um mundo rigorosamente planificado se sentirão indizivelmente sós. E descobrirão, então, a pequena comunidade de fiéis como algo completamente novo. Como uma esperança que lhes cabe, como uma resposta que sempre procuraram secretamente”
Depois de 40 anos desses pronunciamentos, o já então papa Bento XVI não mudou de opinião. É o que pode-se concluir lendo um de seus discursos feitos para os trabalhadores católicos em Freiburg, durante viagem apostólica a Alemanha, em 2011.
Citando Madre Teresa de Calcutá, o Santo Padre constatava uma considerável “diminuição da prática religiosa” e “afastamento duma parte notável de batizados da vida da Igreja” nas últimas décadas. O Santo Padre se pergunta: “Porventura não deverá a Igreja mudar? Não deverá ela, nos seus serviços e nas suas estruturas, adaptar-se ao tempo presente, para chegar às pessoas de hoje que vivem em estado de busca e na dúvida?”
O Papa alemão respondia que sim, a Igreja deveria mudar, mas essa mudança deveria partir do próprio eu. “Uma vez alguém instou a beata Madre Teresa a dizer qual seria, segundo ela, a primeira coisa a mudar na Igreja. A sua reposta foi: tu e eu!, ensinou. Bento XVI pedia no discurso uma reforma da Igreja que se baseasse na sua “desmundanização”, corroborando o que explicou em outra ocasião a um jornalista, durante viagem ao Reino Unido, sobre como a Igreja deveria fazer para agradar o homem moderno.
Diria que uma Igreja que procura sobretudo ser atraente já estaria num caminho errado, porque a Igreja não trabalha para si, não trabalha para aumentar os próprios números e, assim, o próprio poder. A Igreja está a serviço de um Outro: não serve a si mesma, para ser um corpo forte, mas serve para tornar acessível o anúncio de Jesus Cristo, as grandes verdades e as grandes forças de amor, de reconciliação que apareceu nesta figura e que provém sempre da presença de Jesus Cristo. Neste sentido a Igreja não procura tornar-se atraente, mas deve ser transparente para Jesus Cristo e, na medida em que não é para si mesma, como corpo forte, poderosa no mundo, que pretende ter poder, mas faz-se simplesmente voz de um Outro, torna-se realmente transparência para a grande figura de Cristo e para as grandes verdades que Ele trouxe à humanidade”.
Esses textos ajudam-nos a entender os recentes fatos e interpretar os pedidos de reforma da Igreja pedidos por Bento XVI nos seus discursos pós-renúncia. De maneira alguma esses pedidos fazem referência a uma abertura da Igreja para exigências ideológicas do mundo moderno, como quiseram sugerir alguns jornalistas. Muito pelo contrário, o Papa fala de uma purificação da ação pastoral da Igreja diante do homem moderno, de forma que ela se livre dos ranços apregoados pelo modernismo. Trata-se de conservar a fiel doutrina de Cristo e apresentá-la de modo transparente e sem descontos. A Igreja enquanto tal é santa, imaculada. Mas seus membros carecem de uma constante conversão e é neste sentido que a reforma deve seguir. A Igreja precisa estar segura de sua própria identidade que está inserida na sua longa tradição de dois mil anos, caso contrário, toda reforma não passará de uma reforma inútil.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

13 perguntas comuns à respeito da Consagração Total

Consagra-te!


1. Em que a Consagração proposta por São Luis Maria Montfort se diferencia das demais consagrações a Santíssima Virgem?

A Consagração proposta por São Luis é uma Consagração total, da pessoa inteira, como fala na própria fórmula da consagração, em “corpo, alma, bens exteriores, bens interiores, valor das obras boas passadas, presentes e futuras.”
E aqui é importante esclarecer: o que é este valor das boas obras?
Segundo o próprio São Luis explica, é o valor espiritual de todas as nossas obras de virtude, que se dá em 3 aspectos:
- Valor meritório: aumenta o nosso grau de glória no céu..
- Valor satisfatório: diminui a nossa eventual pena no purgatório
- Valor impetratório: é o valor que podemos “aplicar”, oferecendo uma obra de virtude por uma intenção em particular. Por esta consagração, nós nos entregamos inteiros a Virgem, e inclusive entregamos o valor das nossas boas obras, nos despojando daquilo que seria um “direito” nosso, para que Ela possa dispor deste valor livremente, e usar da forma como for melhor.
Por exemplo: por esta consagração à Virgem pode usar o valor de uma boa obra nossa para converter uma pessoa do outro lado do mundo, que nem conhecemos, que só conheceremos no céu! A explicação deste ponto encontra-se nos números 121 a 125 do Tratado.
2. Isto significa que esta consagração é superior as outras formas de consagração a Virgem?
Não necessariamente, se em outra forma de Consagração a pessoa se consagra com a consciëncia e a intenção de, entregando-se totalmente, consagrar também os seus bens espirituais, como explicamos acima, mesmo que a fórmula desta outra forma de consagração não explicite isso.
O diferencial da forma proposta por São Luis Montfort é que a fórmula expressa isso claramente, e a leitura do livro, bem como os 30 dias de preparação que ele propõe, tem como objetivo preparar a alma para este ato de Consagração Total.
3. Isso significa que, fazendo a Consagração, eu poderei me prejudicar no sentido de sofrer mais no purgatório, por ter renunciado aos meus bens espirituais?
São Luís responde sobre isso claramente no Tratado (n. 133), e diz que não!
Que Nosso Senhor e Sua Santíssima Mãe são mais generosos neste e no outro mundo, com aqueles que mais generosos lhe forem nesta vida… Ou não confiamos na Justiça e na Misericórdia de Deus?
Como acontecerá isso, não sabemos, é um mistério!
Pois está é a renúncia do Evangelho: é renunciar é ganhar cem vezes mais (Mc 10, 28-31). É perder pra ganhar.
Mais do que uma renúncia, poderia-mos dizer, a Consagração é um investimento; é colocar nossos bens mais preciosos nas Mãos Daquela que sabe administrá-los melhor do que nós, porque é a Grande Tesoureira de Deus; é colocar nossos bens na Arca do Imaculado Coração de Maria.
Alguns sugerem que Deus e Sua Mãe usem os bens espirituais de um consagrado para beneficiar outros consagrados.
Assim, os bens espirituais entregues nas Mãos Imaculadas da Virgem Maria multiplicam o seu valor, e os bens de um consagrado podem beneficiar muitos outros consagrados, e todos aqueles que Deus desejar.
4. Isso significa que, tendo feito a Consagração, eu não poderei mais fazer pedidos a Deus e a Virgem?
Poderei, sim, é o que São Luis responde no Tratado (n. 132).
O que eu não poderei mais é oferecer o valor das minhas obras por uma intenção particular (ex: fazer um jejum por uma determinada intenção), pois o valor das minhas obras, no ato de Consagração, já foi oferecido a Virgem, para que Ela, que sabe adminsitrar melhor do que, disponha livremente deste valor, para usa-lo segundo o Seu Coração.
Já fazer pedidos, eu posso; e com mais confiança ainda: pois serão os pedidos de um súdito que, por amor, entregou todos os seus bens a Sua Amada Rainha, e pede com a confiança de quem sabe que conta com toda a benevolência Dela.
Obs: São Luis ainda garante que essa Consagração é compatível com o estado de vida de cada um, e por isso não prejudica os deveres de estado de cada vocação; por exemplo, de um sacerdote que, por dever ou outro motivo, deve oferecer a Santa Missa por alguma intenção particular; pois a Consagração deve ser feita segundo a Ordem de Deus e os deveres de estado de cada vocação (n. 124).
5. Em que sentido se dá a “escravidão” à Virgem Maria? Parece algo tão estranho este termo…
É “estranho” porque precisa ser compreendido em seu significado espiritual. Se dá no mesmo sentido que a Virgem disse ao Arcanjo São Gabriel na Anunciação: “Eis aqui a Escrava do Senhor, faça-se em mim conforme a Tua Palavra.” (Lc 1,38) Se dá também no sentido do que Jesus viveu, como diz São Paulo aos Filipenses (F2, 7): “Aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de Escravo”.
São Luis mostra que naquela época não existia “servos / empregados” como existe hoje, e existia apenas escravo. A diferença é que o servo não depende totalmente do seu senhor, o escravo depende! A Virgem, em sua liberdade, é Escrava por Amor, porque quis se entregar inteiramente ao Serviço do Seu Amado, do Deus que Ela ama! Por esta consagração total, seguimos o exemplo da Virgem, nos entregando, por amor, para sermos “escravos de Jesus”, ou “escravos de Jesus por Maria”, ou ainda “escravos de Maria”. Todos estes termos estão corretos, diz São Luis, entendendo bem o seu significado.
E por esta Consagração, seguimos também o exemplo de Jesus, que se submeteu totalmente a Sua Santíssima Mãe quando se encarnou e foi gerado por Ela!
As referências para este assunto estão nos números 68 a 77 do Tratado, e do número 139 a 143.
6. Há alguma prática exterior obrigatória para que a Consagração se efetive?
Não há no Tratado nenhuma evidência que ateste isso.
Pelo contrário: São Luis fala no Tratado (n. 226) que a Consagração é essencialmente interior.
E que as práticas exteriores (oração do Rosário, do Magnificat, prática da penitência, trazer junto de si um sinal externo da Consagração, ingresso em movimentos marianos, preparação de 30 dias de oração antes da Consagração, etc) são recomendáveis, mas não são moralmente obrigatórias para um consagrado (pois não se faz nenhum voto, nesse sentido, ao se fazer a Consagração), nem são necessárias para que a consagração seja válida.
Até porque São Luis Montfort, que propõe todo este método de Consagração, não criou a Consagração, nem é um rito que ele insituiu; inclusive ele fala de muitos santos que viveram essa Consagração antes dele.
O que São Luis nos dá é um método para nos ensinar e ajudar a se preparar e a viver esta Consagração.
7. A Consagração implica em voto de celibato?
Não. São Luis deixa claro que a Consagração é um ato interior, e não menciona o celibato quando fala dos práticas exteriores recomendáveis.
A consagração do corpo, que a Consagração implica enquanto entrega total da pessoa, pode ser vivida pela virtude da castidade no estado de vida de cada um: os casados vivendo a sexualidade de acordo com o projeto de Deus, os não-casados vivendo na continência, os celibatários entregando-se inteiramente a Nosso Senhor e sua Mãe Santíssima no seu celibato (ver Catecismo da Igreja Católica, n. 2348-2356).
8. Sou muito pecador! Isso é motivo para não fazer a Consagração?
Não, senão ninguém se consagraria!
É exatamente o contrário: a Consagração Total nos ajuda a sermos santos!
O que São Luis fala que é necessário (n.99), neste sentido, é a firme resolução de evitar o pecado mortal, o esforço para evitar outros pecados e a busca de uma autêntica vida de oração, penitência e apostolado.
O que, de alguma forma, é obrigação de todo o cristão…
9. Existe alguma data específica para que a Consagração seja feita?
Não há evidencias disso no “Tratado”, mas o costume é que seja em uma data mariana.
10. Como são estes 30 dias de preparação?
São orações simples, mas como uma intenção profunda, que São Luis propõe que se faça durante 30 dias, renovando todos os anos quando se renova a Consagração, da seguinte forma (n. 227-233):
A lista das orações e os textos delas encontram-se no apêndice do “Tratado”, ao menos na ediçào das Vozes, com as traduções para o português; as orações podem ser rezadas em português):
- 12 dias preliminares pedindo o desapego do mundo, rezando a cada dia “Veni, Creator Spiritus” e “Ave Maris Stela”.
- 1ª semana (6 dias) pedindo o conhecimento de si mesmo, rezando a cada dia “Ladainha do Espírito Santo” e “Ladainha de Nossa Senhora”.
- 2ª semana (6 dias) pedindo o conhecimento da Virgem Maria, rezando a cada dia “Ladainha do Espírito Santo”, “Ave Maris Stela” e um Terço.
- 3ª semana (6 dias) pedindo o conhecimento de Nosso Senhor, rezando a cada dia a “Ladainha do Espírito Santo”, “Ave Maris Stela”, “Oração de Santo Agostinho”, “Ladainha do Ssmo. Nome de Jesus” e “Ladainha do Sagrado Coração de Jesus”.
11. No dia da Consagração, o que se faz?
Se comunga (estando devidamente preparado, evidentemente; recomenda-se inclusive a confissão no próprio dia, se possível), se escreve a fórmula da consagração (se encontra no final do Tratado, chamada “Consagração de si mesmo a Jesus Cristo, Sabedoria Encarnada, pelas mãos de Maria”) e se assina, atestando a consagração interior.
Recomenda-se ainda que neste dia se faça alguma forma de penitência (n. 231-232).
12. Não li o “Tratado” ainda. Posso me Consagrar, ou iniciar os 30 dias de preparação, mesmo assim?
A nível geral, recomendamos que não se Consagre, e nem mesmo que se inicie os 30 dias de preparação sem a leitura completa do Tratado, pois como se poderá preparar bem para a Consagração, sem a conhecê-la bem?
Além do mais, a Consagração é feita uma vez na vida, e portanto, é importante que se faça com esta preparação.
Até porque a Consagração poderá ser feito em outro momento mais para adiante, após a leitura do livro.
Provavelmente organizaremos outros “arrastões” para a Consagração em grupos em outras datas; e a Consagração também pode ser feita de forma de isolada, em uma data à livre escolha da pessoa.
Assim, recomendamos que iniciem os 30 dias de preparação aqueles que completarem a leitura do Tratado.
13. Falhei em algum exercício prático nos 30 dias ou no dia da própria Consagração, ou então cometi algum pecado mortal durante a preparação. Devo desistir de me consagrar no dia que propus?
Recomendamos, a nível geral, que não desista, e faça consagração!
Pois como dissemos, ela é um ato interior, não depende necessariamente dos atos exteriores de preparação, o demônio odeia a consagração, e poderá se utilizar de um escrúpulo nosso em não ter cumprido 100% a preparação para nos tentar a desistir de fazer.
Por isso, recomendamos que não se desista por algumas falhas nesse sentido.
No caso de uma queda em pecado mortal, que haja, evidentemente, arrependimento e se busque a Confissão o mais rápido possível.