É sempre bom relembrar o texto escrito por Ed Vitagliano, do AgapePress, trazendo as ameaças de Michael Swift, publicadas originalmente em 1987 no Gay Community News.
(AgapePress) — “Todas as igrejas que nos condenam serão fechadas”. Isso foi o que Michael Swift, um “revolucionário gay”, declarou na edição de fevereiro de 1987 do boletim Gay Community News (Notícias da Comunidade Gay).
“Michael Swift” era um pseudônimo, e a primeira linha da agora infame e louca retórica homossexual — que foi até citada no Registro do Congresso dos EUA — afirmava que o artigo inteiro era uma “fantasia cruel” que explicava “como os oprimidos sonham desesperadamente em ser os opressores”.
O “sonho” era cheio de um cenário de pesadelo que parecia algo como um golpe de Estado fascista: “Todas as leis que proíbem a atividade homossexual serão revogadas… Faremos filmes sobre o amor entre homens heróicos… A unidade da família — o terreno de criação de mentiras, traições, mediocridade, hipocrisia e violência — será abolida… Todas as igrejas que nos condenam serão fechadas”.
Quando o artigo acabou sendo exposto em publicações cristãs, os crentes ficaram horrorizados, e os ativistas homossexuais tentaram fazer pouco caso do conteúdo do artigo, afirmando que seu propósito era meramente satírico.
Não muitos cristãos, porém, viram o humor nos sentimentos de Swift, expressos nas seguintes declarações: “Sodomizaremos seus filhos… Nós os seduziremos em suas escolas, em seus dormitórios, em seus ginásios, em seus compartimentos, em suas quadras esportivas, em seus seminários, em seus grupos de jovens, nos banheiros de suas salas de cinema, em seus quartos do exército, em suas paradas de caminhões, em seus clubes masculinos, em suas casas do Congresso, onde quer que os homens estejam junto com homens”.
Quer ou não as palavras loucas desse “revolucionário gay” tivessem o propósito de satirizar, o que é de chamar a atenção é o sucesso extraordinário do plano apresentado no artigo. Quem é que pode duvidar de que os ativistas gays conseguiram fazer o sistema legal — principalmente depois da decisão Lawrence versus Texas (2003) do Supremo Tribunal dos EUA que invalidou as leis contra a sodomia — cair aos seus pés? Ou que Hollywood tenha voluntariamente se comprometido a usar seus recursos tremendos para lutar em favor da legitimação homossexual? Ou que a unidade da família virtualmente cessará de existir no sentido tradicional se o casamento gay e as adoções gays forem legalizadas em todos os lugares?
Embora afirmem querer só igual proteção diante da lei, os planos reais dos ativistas homossexuais são simples: a completa mudança da sociedade para se ajustar à opinião homossexual acerca da sexualidade humana, casamento e família.
Isso não é exagero. Paula Ettelbrick é ex-diretora legal do Fundo Lambda de Educação e Defesa Legal e hoje diretora executiva da Comissão Internacional de Direitos Humanos Gays e Lésbicos. Ettelbrick declarou: “Ser homossexual é muito mais do que só manter a casa arrumada, dormir com uma pessoa do mesmo sexo e buscar aprovação governamental para ter esses direitos… Ser homossexual significa modificar os parâmetros do sexo, sexualidade e família e, no processo, transformar a própria estrutura da sociedade… Devemos manter os olhos na meta… de reordenar radicalmente o modo como a sociedade vê a realidade”.
Táticas de Guerra
Então, uma utopia homossexual aguarda esses ativistas, se tão somente eles conseguirem lidar com esses incômodos cristãos. Mas se a estratégia é remover o obstáculo que a Igreja representa, quais são as táticas que serão usadas para alcançar a vitória?
Essa pergunta foi respondida já em 1985, quando em seu artigo para a revista gay Christopher Street, Marshall Kirk e Hunter Madsen causaram sensação com seu plano de “persuadir os heterossexuais” a aceitar o homossexualismo. O artigo deles foi expandido num livro sobre o assunto, o bestseller número um nos EUA After the Ball: How America Will Conquer Its Fear and Hatred of Gays in the ’90s (Depois do Baile: Como os Estados Unidos Vencerão Seu Medo e Ódio dos Gays na Década de 1990).
Kirk e Madsen estabeleceram como centro de sua estratégia usar os meios de comunicação como ferramenta de propaganda para persuadir a maioria das pessoas de que é legal ser gay. Mas eles também trataram da questão do que fazer com a oposição endurecida — isto é, pelo menos em termos institucionais, aqueles que seguem a “autoridade religiosa” da Igreja. Os ativistas gays, dizem os autores, precisam adotar duas abordagens para neutralizar a ameaça de uma oposição liderada por cristãos enérgicos.
Primeiro, para “confundir” o que Kirk e Madsen chamaram de “homofobia dos crentes verdadeiros”, eles sugerem que os gays “enlameiem as águas morais”. Em parte, pode-se fazer isso “dando muita publicidade ao apoio das igrejas moderadas aos gays” e “expressando nossas próprias objeções teológicas acerca das interpretações conservadoras dos ensinos bíblicos”.
Essa estratégia foi aplicada com um sucesso tremendo nas principais denominações protestantes dos Estados Unidos, tais como a Igreja Episcopal, a Igreja Metodista Unida, a Igreja Evangélica Luterana e a Igreja Presbiteriana. Os ativistas homossexuais em cada uma dessas importantes denominações obscureceram tanto as questões acerca da posição bíblica sobre a homossexualidade a ponto de ameaçarem cada uma com divisão e ruína.
Para as igrejas que resistem ao chamado de sereia de abraçar o completo relativismo moral, Kirk e Madsen recomendaram uma segunda estratégia. Eles sugeriram que os gays “minem a autoridade moral de igrejas homofóbicas retratando-as como estagnadas e antiquadas, em descompasso com os tempos modernos…”
Portanto, nenhum cristão deveria ficar surpreso de se ver representado, em inúmeros programas de TV, como fanáticos que pensam que são mais justos do que todo mundo ou lunáticos encolerizados que simplesmente se recusam a aceitar o fato de que as coisas mudaram na sociedade.
Apesar disso, Kirk e Madsen sabiam que seria difícil acabar com a autoridade religiosa das denominações cristãs nos EUA. Por isso, as igrejas continuariam a agir a qualquer momento como poderoso impedimento para aceitação da agenda homossexual. Kirk e Madsen compreendiam, por exemplo, que não seria suficiente simplesmente ridicularizar os “pastores fundamentalistas que pregam bobagens com ódio histérico”.
Em vez disso, eles disseram: “Contra a poderosa influência da religião institucional devemos utilizar a força maior da ciência e da opinião pública (o escudo e a espada do maldito ‘humanismo secular’). Tal aliança profana funcionou muito bem contra as igrejas antes, em tais questões como divórcio e aborto”.
Assim, os cristãos envolvidos no campo da guerra cultural se acostumaram a defender a posição judaico-cristã acerca da sexualidade contra as declarações de que a ciência “provou” que o homossexualismo é genético. A mesma verdade se aplica às declarações de que todos os grupos profissionais médicos e de saúde mental dizem que ser gay ou lésbica é tão natural quanto ser canhoto. Tais declarações “científicas” sem dúvida têm desempenhado um papel muito importante na mudança da opinião pública acerca dessa questão.
Mas além dessas táticas, Kirk e Madsen disseram que há a necessidade de também se fazer planos para lidar com os “inimigos entrincheirados”, que poderiam persistir até em face das tramas de avanço inicial. Eles disseram: “Depois que os anúncios gays se tornarem comuns, virá a fase da campanha dos meios de comunicação em favor de direitos para os gays. Aí será o momento de ser duro com os inimigos que restarem. Para ser claro, eles deverão ser difamados”.
De novo, os cristãos espertos que estão prestando atenção ao que está acontecendo em nossa sociedade já podem ver isso ocorrendo. Nas escolas secundárias e nas universidades, por exemplo, crentes que ousam abrir a boca contra a agenda homossexual estão sendo ridicularizados e caluniados. Em empresas onde trabalham, alguns cristãos que se recusam a se submeter ao ambiente pró-homossexualismo reinante são repreendidos ou despedidos.
Não é preciso ter visão profética para entender que as igrejas não ficarão imunes à coerção também. Aliás, os ativistas gays e lésbicos na Marcha Nacional em favor de Direitos Gays e Lésbicos em Washington em 1986 fizeram esta reivindicação: “Deve-se negar a condição de isenção de pagamento de impostos às instituições que discriminam contra os gays e as lésbicas”.
Dá para imaginar que em futuro próximo, as igrejas poderiam ser ameaçadas com a perda de sua condição de isenção de impostos se recusarem contratar empregados homossexuais?
Alguns poderiam zombar de tal ameaça, confiando na proteção constitucional da religião como um escudo. Mas alguns ativistas homossexuais parecem ver a liberdade religiosa como um obstáculo a ser vencido. Por exemplo, a advogada lésbica Barbara Findlay predisse que “a batalha legal em favor de direitos homossexuais um dia será um confronto entre liberdade de religião versus orientação sexual”.
Se a orientação sexual chegar a ser consagrada como uma condição protegida nas leis federais e estaduais, qual outro direito vencerá esse confronto?
Por enquanto, os ativistas podem simplesmente tentar suprimir a livre expressão religiosa toda vez que se sentirem de mau humor.
Por exemplo, quando uma igreja em Boston realizou uma conferência com a mensagem de que Jesus pode libertar gays e lésbicas desse estilo de vida, eles sofreram perturbações e terrorismo de centenas de ativistas homossexuais e simpatizantes do lado de fora — enquanto a polícia de Boston permanecia parada sem nada fazer.
Finalmente, se os ativistas chegarem a alcançar sua meta de incluir o termo orientação sexual nos estatutos federais de crimes de preconceito, muitos grupos pró-família temem que tal momento será decisivo para um avanço que permita que as leis tratem como crime toda expressão e pensamento contrário ao homossexualismo.
Em seu artigo, o aviso final de Warren deveria fazer com que os cristãos sábios discirnam com exatidão os tempos em que vivemos: “Já capturamos as instituições liberais e a imprensa. Já derrotamos vocês em muitos campos de batalhas. E temos o espírito da era do nosso lado. Vocês não têm nem a fé nem a força para lutar contra nós. Portanto, bem que vocês poderiam se render agora mesmo”.
Ed Vitagliano, é um colaborador regular de AgapePress, e é editor de notícias de AFA Journal, uma publicação mensal da Associação da Família Americana.
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E, ainda, vindo da comunidade Canção Nova:
O que já está acontecendo
Muito diferentes dos homossexuais que, angustiados, procuram o sacerdote para obter o perdão de seus pecados e o auxílio para abandonar seu vício, os homossexuais militantes orgulham-se de sua prática antinatural e têm sido autores de graves perseguições religiosas. Em 10 de abril deste ano, a BBC noticiou que o arcebispo de Gênova (Itália), presidente da CEI (Conferência Episcopal Italiana) foi colocado sob escolta policial depois de ter recebido ameaças de morte de ativistas homossexuais.[4] Na Inglaterra, o bispo anglicano de Hereford, Anthony Priddis, está sendo processado por ter-se recusado a empregar um homossexual declarado (lá foi aprovada a “Lei de Orientação Sexual”, semelhante àquela que nosso presidente pretende sancionar).[5] Na Suécia, em julho de 2004, o pastor Ake Green foi condenado a um mês de prisão por ter feito um sermão contra o homossexualismo.[6] No Brasil, em 2004, o arcebispo emérito do Rio de Janeiro Dom Eugênio Sales foi ameaçado com uma enxurrada de processos vindos de homossexuais, incomodados por artigos de jornal que criticavam suas condutas.
Logo no primeiro dia da visita do Santo Padre ao Brasil (09/05/2007), “cerca de 350 integrantes de movimentos de gays e simpatizantes da Bahia, liderados pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) [...] ocuparam as escadarias da Catedral da Sé, no Centro da Capital Baiana, e queimaram uma foto ampliada do pontífice. Além disso, promoveram um apitaço, estendendo faixas com mensagens de protesto contra a presença do pontífice. Na maior das faixas, lia-se: ‘Papa Bento XVI, chega de inquisição! O amor não tem sexo!’.”[7]
O governo Lula tem empregado maciçamente o nosso dinheiro para a promoção do homossexualismo. A frase a seguir é de um líder homossexual e refere-se ao montante investido no programa “Brasil sem homofobia”:
O que está para acontecer
A lei que pretende conceder privilégios ao homossexualismo, criando a figura penal da “homofobia”, está muito longe de ser inofensiva. Já agora os homossexuais militantes, organizados em associações, com o apoio do governo e o aplauso dos meios de comunicação social, vêm obtendo, junto ao Judiciário, indenizações por “danos morais”, pensão alimentícia após a morte do “companheiro” e inclusive o direito de adotar crianças! Há juízes e tribunais decidindo contra a lei, à semelhança daqueles que “autorizam” a prática de um aborto de bebê anencéfalo.
O PLC 122/2006, se convertido em lei, conforme compromisso do presidente, acarretará uma perseguição religiosa sem precedentes em nosso país. Vejamos:
- A proposta pretende punir com 2 a 5 anos de reclusão aquele que ousar proibir ou impedir a prática pública de um ato obsceno (“manifestação de afetividade”) por homossexuais (art. 7°).
- Na mesma pena incorrerá a dona-de-casa que dispensar a babá que cuida de suas crianças após descobrir que ela é lésbica (art. 4°).
- A conduta de um sacerdote que, em uma homilia, condenar o homossexualismo poderá ser enquadrada no artigo 8°, (“ação [...] constrangedora [...] de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica”).
- A punição para o reitor de um seminário que não admitir o ingresso de um aluno homossexual está prevista para 3 a 5 anos de reclusão (art. 5°)
Quer dizer, o momento é de alerta total, e será preciso uma ação decisiva para prevenir, antes de ter que remediar.
P.S.: Este blog não defende qualquer tipo de discriminação contra os homossexuais, mas, da mesma forma, defenderá o direito de que os heterossexuais não sejam discriminados pelos homossexuais. Infelizmente, com a tentativa do PLC 122/2006, é isso que os gayzistas têm tentado fazer. Isso, é claro, requer um revide. Revide, é claro, que deve ser destinado apenas aos gayzistas, e não a todos os homossexuais, obviamente.